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Nissan Frontier ganha plástica para reforçar fôlego
Avaliação

Nissan Frontier ganha plástica para reforçar fôlego

Fotos: Oswaldo Palermo/Divulgação Luís Felipe FigueiredoDesbancada no mês passado do quarto lugar do ranking de vendas entre as picapes médias... leia mais

28 de nov, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Nissan Frontier ganha plástica para reforçar fôlego

Fotos: Oswaldo Palermo/Divulgação

Luís Felipe Figueiredo

Desbancada no mês passado do quarto lugar do ranking de vendas entre as picapes médias do País pela Volkswagen Amarok e com a nova Ford Ranger crescendo em seu retrovisor, a Nissan Frontier ganhou atualizações. Passou a trazer duas novas versões, alterações no visual e equipamentos para manter-se viva nessa briga.

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Uma das novidades é a versão SV Attack, posicionada entre a SE Attack e a LE, que parte de R$ 95.990 (tração 4×2 e motor de 163 cv). Com 190 cv e 4×4, sobe para R$ 104.190. O câmbio para essa configuração é manual de seis marchas.

A outra, chamada SL, torna-se a mais refinada da picape feita em São José dos Pinhais (PR). Foi esta a avaliada pelo JC. Com tração 4×4 e câmbio automático de cinco marchas, tem tabela de R$ 124.990.


É um pacote interessante diante das rivais em suas respectivas versões de topo. A VW Amarok Highline é tabelada a R$ 130.550 e a Chevrolet S10 LTZ, a R$ 130.840. Mais cara, a Ford Ranger sai de R$ 130.900 no caso da opção Limited.

De série há ar-condicionado digital com duas zonas de resfriamento, novo sistema de som com entradas auxiliar e USB, câmera na tampa traseira para auxílio a estacionamento e rodas de 18 polegadas redesenhadas (com pneus 255/60 R 18). Os bancos são de couro.


A Frontier estreia nessas duas versões pequenas alterações no visual. Houve mudanças no para-choque dianteiro, grade e faróis de neblina.

A mecânica não traz alterações. Seu motor quatro-cilindros de 2,5 litros, 16V, turbodiesel, esbanja força com os 45,8 mkgf de torque e é um de seus destaques.

O câmbio automático por vezes fica indeciso entre qual marcha optar – especialmente em subidas. A suspensão é firme e transmite ao interior todas as imperfeições do piso. A posição de dirigir agrada, apesar de o volante (que ganhou novo formato) ter ajuste apenas de altura.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.