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Importadoras contestam novo IPI
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Importadoras contestam novo IPI

O argumento do ministro da Fazendo, Guido Mantega, de que o aumento do IPI para alguns importados visa a geração de empregos no Brasil é insustentável. Esta é a avaliação do presidente da Associação Brasileira das Importadoras de Veículos Automotores...

16 de set, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Importadoras contestam novo IPI

O argumento do ministro da Fazendo, Guido Mantega, de que o aumento do IPI para alguns importados visa a geração de empregos no Brasil é insustentável. Esta é a avaliação do presidente da Associação Brasileira das Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), José Luiz Gandini.

O executivo convocou a imprensa na tarde desta sexta-feira, em São Paulo, para falar sobre as medidas anunciadas ontem pelo governo, que aumentou em 30 pontos porcentuais o IPI para empresas que não cumpram a média de 65% de conteúdo nacional em seus carros.

Com a medida, carros importados do Mercosul e alguns trazidos do México ficam fora do aumento, já que a maioria é de empresas que fabricam carros no País. Por isso, os principais prejudicados são as sul-coreanas (Kia e Hyundai) e chinesas (Chery, JAC, entre outras).

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Para Gandini, na prática os 30 pontos porcentuais significam um aumento médio de 230% na alíquota. Além disso, significam aumento dos atuais 35% para 85% no imposto de importação.

Gandini disse também que as importadoras geram cerca de 35 mil empregos no Brasil.

O executivo acredita que as medidas restritivas vão deixar com que as montadoras pratiquem o preço que quiserem e reduzir a competitividade no mercado local. “Os importados são balizadores de preço em qualquer mercado”.


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