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Picanto chega em agosto com motor de 80 cv
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Picanto chega em agosto com motor de 80 cv

A Kia lançará três modelos no mercado brasileiro até o final deste ano. Em agosto, chega às lojas a nova geração do Kia Picanto, que trará o motor 1.0 de três cilindros flexível. Esse propulsor gera 80 cv de potência com etanol

19 de mai, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Picanto chega em agosto com motor de 80 cv

Preço do Picanto ficará na faixa dos R$ 35 mil (Fotos: Kia/Divulgação)

RAFAELA BORGES E TIÃO OLIVEIRA

A Kia lançará três modelos no mercado brasileiro até o final deste ano. Em agosto, chega às lojas a nova geração do Kia Picanto, que trará o motor 1.0 de três cilindros flexível. Esse propulsor gera 80 cv de potência com etanol – atualmente, o 1.0 a gasolina rende 61 cv.

“O Picanto flexível começará a ser feito (na Coreia do Sul) em junho, embarca em julho e chega às lojas no mês seguinte”, diz o presidente da Kia do Brasil, José Luiz Gandini. A expectativa é manter a mesma faixa de preço, de cerca de R$ 35 mil.

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Sucessor do Magentis, Optima chega em novembro para brigar com Sonata

De acordo com o executivo, em novembro a marca lança o Optima – sucessor do Magentis – em nosso mercado. Ele trará motor 2.4 16V de quatro cilindros, que gera 180 cv. Sua faixa de preço será a mesma do Hyundai Sonata, que custa R$ 105 mil.

Na mesma época, a Kia lançará o hatch Rio, com propulsor 1.4 a gasolina de 108 cv. O carro está em homologação e deverá ser posicionado na faixa dos R$ 50 mil, mas a marca espera conseguir cobrar menos por ele.

No ano que vem, dois lançamentos flexíveis estão previstos. No primeiro trimestre chega o utilitário-esportivo Sportage com essa tecnologia. Em meados do ano, será a vez de o Cerato ganhar motor 1.6 flexível de 130 cv, o mesmo do Soul.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.