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Novo CR-V chega por R$ 84.700
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Novo CR-V chega por R$ 84.700

Se uma pessoa comum mudasse 65% do seu corpo por vontade própria, provavelmente seria para ficar parecida com uma estrela de cinema. O novo CR-V, que traz motor 2.0 mais forte (155 cv) e parte de R$ 84.700 (versão LX) seguiu essa lógica

17 de mar, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Novo CR-V chega por R$ 84.700

DIEGO ORTIZ

Se uma pessoa comum mudasse 65% do seu corpo por vontade própria, provavelmente seria para ficar parecida com uma estrela de cinema. O novo CR-V, que traz motor 2.0 mais forte (155 cv) e parte de R$ 84.700 (versão LX) seguiu essa lógica: a Honda alterou esse tanto do modelo mexicano para tentar chegar à liderança de vendas entre os jipões, atuais astros do mercado.

A transformação é tanta que a marca até mudou o apelido do carro. Antes chamado de utilitário-esportivo, o CR-V passou a ser designado como crossover.

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Na prática a diferença é mínima, mas se há algo de verdade nessa conversa “marqueteira” é que o familiar mudou de perfil. Ficou mais refinado no interior, com novos equipamentos como navegador GSP, câmera de auxílio a manobras em marcha a ré e o i-MID. Esse sistema de entretenimento exibe em uma tela de LCD informações de áudio e da navegação, do computador de bordo e da conexão Bluetooth, que opera como interface para customização do veículo.

Por fora, o CR-V subiu de patamar. Os faróis e grade foram alinhados à linguagem visual da marca nos demais mercados do mundo. O resultado deixa o carro capaz de brigar em pé de igualdade com concorrentes sul-coreanos como o Kia Sportage e Hyundai ix-35.


Dos itens de segurança, destaque para o MA-PS, que induz o motorista a fazer contra esterço quando o Honda derrapar. O sistema funciona em conjunto com o controle de estabilidade.

Sob o capô, o motor 16V SOHC foi retrabalhado para render 5 cv a mais que o anterior. O torque, de 19,4 mkgf, agora entra mais cedo, às 4.300 rpm, o que deixou o carro um pouco mais esperto.

O câmbio automático de cinco marchas não é o ideal, por não ter respostas rápidas. Mas um novo recurso, batizado de D3, faz a caixa passar de quinta direto para a terceira, por exemplo, o que ajuda em retomadas. Outra novidade é o câmbio manual de seis marchas, que aumenta o prazer de guiar.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.