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Avaliação: Duster Tech Road
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Avaliação: Duster Tech Road

A série especial Tech Road é a arma da Renault contra a nova geração do Ford EcoSport, que começa a chegar às lojas. O principal destaque da série, com preços entre R$ 54.800 e R$ 62.550, é o kit multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque.

26 de set, 2012 · 5 minutos de leitura.

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 Avaliação: Duster Tech Road

MARCELO FENERICH

Com a série especial Tech Road, a Renault quer manter o Duster em evidência no momento em que a nova geração do Ford EcoSport, seu principal rival, começa a chegar às autorizadas do País.

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O principal destaque das 4.500 unidades do jipinho feito no Paraná e tabelado entre R$ 54.800 (motor 1.6 flexível de até 115 cv e câmbio manual de cinco marchas) e R$ 62.550 (propulsor 2.0 de até 143 cv e caixa automática de quatro velocidades) é o kit multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque.

Os R$ 600 a mais que o preço das versões Dynamique, nas quais se baseiam, dão direito ainda a rodas de liga leve de 16” pintadas de grafite e máscara negra nos faróis. Adesivos nas colunas das portas identificam a edição.


Simples, mas bem completo, o equipamento, batizado de Media Nav, é integrado ao painel do Duster. Como os comandos são acionados por grandes botões, é fácil identificar os comandos e fazer os ajustes desejados.

O acesso aos recursos do dispositivo é bastante intuitivo. Bastam poucos toques para que o motorista tenha acesso ao sistema e possa selecionar opções de áudio e navegador GPS.

Na função rádio, o dispositivo exibe na tela as estações localizadas por frequência – é possível memorizar até 12 emissoras. Também dá para transferir arquivos de músicas por meio de conexão Bluetooth e executar as canções com o auxílio de entradas USB e P2.


A partir do Media Nav, dá para falar ao celular, discar para contatos da agenda, checar o histórico de chamadas e registrar números no sistema. Todos esses recursos podem ser visualizados na tela.

Os comandos, localizados na coluna de direção, possibilitam que o motorista ative as várias funções sem tirar as mãos do volante. Entre elas dá para trocar de música na playlist e de estação de rádio e atender e encerrar ligações telefônicas.


Segundo o vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Gustavo Schmidt, o dispositivo não será vendido no mercado de reposição, mas poderá ser oferecido em outros modelos da marca. “Para isso será preciso fazer algumas modificações no sistema elétrico dos veículos.”

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No acumulado de janeiro até a primeira quinzena de setembro, o Duster somou 29.400 emplacamentos. No mesmo período, foram vendidas 19.300 unidades do EcoSport.

Com a estreia do novo Ford, esses números podem mudar. E a Renault está fazendo de tudo para evitar que isso ocorra.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.