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Serviço: Alternador é a origem da energia
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Serviço: Alternador é a origem da energia

Reparar a peça, que gera a eletricidade enviada à bateria, parte de R$ 90. Danos são geralmente causados pela instalação de acessórios como módulo de som e faróis de xenônio

17 de out, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Serviço: Alternador é a origem da energia

BELISA FRANGIONE

O alternador serve para suprir a demanda de eletricidade do veículo. O dispositivo, que é ligado ao motor por meio de uma correia, produz a corrente que será enviada à bateria. Falhas no funcionamento podem provocar desde uma pane elétrica, com a consequente parada total do carro, ao travamento do ABS. Nas oficinas consultadas, o reparo do sistema parte de R$ 90.

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“Basicamente, o alternador transforma energia mecânica em energia elétrica”, diz o analista técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), Gerson Burin.

O conjunto é formado por rotor, estator com rolamento, bobina, diodos e regulador de tensão (também chamado de regulador de voltagem). Entre os fatores que causam danos está a instalação de acessórios que exijam eletricidade acima da capacidade dimensionada do sistema, como módulos de som e faróis de xenônio, por exemplo.

“Antes de colocar um equipamento que não seja original do carro, também é preciso verificar as condições da bateria. O eletricista pode checar a quantidade exata de carga elétrica que será necessária”, recomenda o diretor do Sindirepa-SP, o sindicato das reparadoras, Antônio Gaspar de Oliveira.


“É possível reparar o alternador trocando apenas as peças desgastadas” explica o consultor da Oficina Brasil, Antônio Cesar. “A troca de todo o conjunto só é recomendada se, por exemplo, a carcaça estiver danificada, como ocorre após uma colisão.”

Como a luz no painel que indica defeito no alternador serve também para alertar sobre defeitos na bateria, é comum haver confusão sobre a causa do problema. “Não são raros os casos em que a pessoa troca a bateria e o problema era outro”, afirma Denis Marum, da Chevy (3875-7099), na zona oeste. Na oficina, a troca dos rolamento parte de R$ 90. Trocar todo o conjunto custa cerca de R$ 400.

Outro defeito frequente é no regulador de tensão. “Quando o problema é nessa peça, o sistema se sobrecarrega e as lâmpadas começam a queimar”, diz Sérgio Torigoe, da Auto Elétrica Torigoe (2097-8440), na zona leste. Ele cobra a partir de R$ 180 para trocar esse dispositivo.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.