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Como escolher o modelo mais adequado
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Como escolher o modelo mais adequado

Gustavo Henrique Ruffo A compra de um carro costuma envolver mais questões emocionais que racionais. E, como 51% dos consumidores... leia mais

24 de ago, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 Como escolher o modelo mais adequado
Gustavo Henrique Ruffo

A compra de um carro costuma envolver mais questões emocionais que racionais. E, como 51% dos consumidores não fazem sequer test drive antes de fechar negócio (segundo a consultoria J.D. Power), é grande o risco de o comprador levar para casa um modelo que tenha muito mais que o necessário (inclusive preço) ou pior: não atenda suas necessidades. Para ajudar você a fazer a melhor compra, preparamos um roteiro que indica boas opções para três perfis de clientes – confira à direita e abaixo.

O primeiro aspecto a ser considerado é o número de pessoas que serão transportadas a maior parte do tempo. Para solteiros e casais sem filhos, carros de duas portas, que são mais baratos que os de quatro portas, ou picapes de cabine simples, que recolhem IPVA menor que os demais veículos, podem ser interessantes.

Para os casados com até dois filhos, a lista é bem ampla. Há sedãs, peruas, monovolumes e minivans. As famílias com mais de dois filhos têm menos opções abaixo dos R$ 100 mil, mas, ainda assim, não ficarão exatamente desamparadas.

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Passionalidade. “Na hora da compra, além de aspectos racionais, como preço e custo de manutenção, há outros considerados tão ou mais importantes pelas pessoas”, afirma o consultor da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa. “O melhor carro é aquele que atende as expectativas de seu dono e, ao mesmo tempo, desperta emoções.”

Embora, em geral, o consumidor costume pesquisar sobre o carro antes de chegar à autorizada, muita gente ainda compra por impulso. “A questão da passionalidade é tão impactante no processo de venda que as áreas de marketing das montadoras exploram essa característica na construção dos seus veículos”, diz Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de negócios da consultoria Jato Dynamics do Brasil.


Ele diz que uma das práticas mais comuns é oferecer pacotes fechados de equipamentos a preços mais em conta do que se os mesmos itens fossem comprados individualmente. Outra é associar opcionais pouco desejados àqueles que têm a preferência dos clientes.

Um bom exemplo ocorre com o Volkswagen Gol G4. Se quiser ter som com tocador de MP3, entrada USB e conexão Bluetooth, a R$ 1.034, é preciso comprar, por R$ 197, o “módulo alto-falantes” o que é lógico. Ao optar pelo “módulo Trend G4”, que sai a R$ 830 (30% a menos) há vários itens extras.

O pacote inclui defletor traseiro de teto, antena, retrovisores externos e frisos laterais pintados da mesma cor da carroceria, rodas de 14 polegadas com pneus 185/60 R14 e calotas, preparação para som e conta-giros.
Ou seja: o pacote mais completo é bem mais interessante.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.