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Raro esportivo vai a leilão por mais de R$ 2 milhões
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Raro esportivo vai a leilão por mais de R$ 2 milhões

Evento que acontece nos EUA também terá Mercedes CLK GTR com 114 km rodados a venda

Jornal do carro

23 de out, 2013 · 2 minutos de leitura.

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 Raro esportivo vai a leilão por mais de R$ 2 milhões

Projeto de 1.080 kg chega a 431 km/h

Era uma vez um milionário árabe. Ele queria ter o carro mais rápido do mundo e, em 1995, pediu para a preparadora alemã Lotec construir um esportivo superleve para ele. O projeto Lotec Mercedes-Benz C1000 custou US$ 3,5 milhões e recebeu motor 5.6 V8 biturbo da Mercedes-Benz capaz de gerar 1.000 cv, instalado junto de um câmbio de 6 marchas. Seu chassi de fibra de carbono pesa meros 1.080 kg. O resultado: 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e velocidade máxima de 431 km/h. O raro modelo será leiloado pela americana RK Motors Collector Car Auctions e seu valor começa em US$ 1,3 milhão (algo em torno de R$ 2,8 milhões).

A Mercedes-Benz CLK GTR também está a venda pela RK. Apenas seis modelos deste roadster ainda estão no mundo, mas, este em especial tem apenas 114 km rodados. Seu motor 6.9 V12 produz 604 cv e leva o bólido a 100 km/h em 3,8 s. O preço não foi divulgado. Aos interessados, o leilão será na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, no dia 2 de novembro e terá transmissão simultânea para os Emirados Árabes.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.