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Caia na estrada com tranquilidade
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Caia na estrada com tranquilidade

Arrumação das malas, crianças a bordo, transporte de pets: um guia com as dúvidas mais comuns

26 de nov, 2013 · 12 minutos de leitura.

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 Caia na estrada com tranquilidade
Cadeirinha é solução harmoniosa para levar os pets

O mês de dezembro é a largada oficial para a temporada de férias. Se a ideia é levar toda a família para curtir um merecido descanso, antes de relaxar é preciso dar conta dos preparativos, que podem dar um trabalhão.

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Ouvimos especialistas e montamos roteiro para ajudar você na hora de fazer as malas e também durante a viagem de carro com crianças e animais.

MALAS E PREPARATIVOS

1) O que preciso levar?


A especialista em arrumação Paula Prezia recomenda uma mala de roupas por integrante da família, uma com sapatos, uma com artigos de toilette, remédios, filtro solar e repelente, uma com CDs e DVDs e uma bolsa térmica com comida. “Malas de tecido são maleáveis e mais fáceis de acomodar no porta-malas”, diz Paula.

2) Como arrumar as roupas?

Na hora de escolher as roupas, a dica de Paula é levar peças curinga, que permitam várias combinações. Crianças sujam mais roupa e usam duas mudas por dia. “Coloco as roupas mais pesadas por baixo e as mais leves por cima, para não amassarem. Roupa de baixo, meias e biquínis vão nos espaços entre as peças.”


3) Como fazer o espaço do porta-malas render?

“Volumes maiores e mais pesados são colocados embaixo e nas laterais; os menores e mais leves vão no meio”, ensina a especialista em arrumação Eliete Teixeira. Sacos selados a vácuo reduzem o volume de roupas, travesseiros e edredons. Bolsas com produtos de higiene devem ficar por cima, assim como a mala das crianças – que deve estar acessível para uma troca de roupas de emergência.

4) O que levar dentro da cabine?


Água e música devem estar sempre à mão, assim como os documentos. Leve também brinquedos para os pequenos, livros e revistas para os maiores e um lanche para todos. Sanduíches, biscoitos e frutas funcionam bem. “Lencinhos umedecidos ajudam a limpar a sujeira”, indica Paula Prezia.

5) O porta-malas não será suficiente para acomodar tudo. Quero levar uma bicicleta ou uma prancha de surf. Há algum limite que eu preciso respeitar?

Há acessórios para o transporte de cargas fora do veículo, como bagageiros de teto e reboques acoplados à traseira. De acordo com o Detran-SP, as cargas devem ter altura máxima de 50 cm e suas dimensões não podem ultrapassar o comprimento da carroceria e a largura do teto do carro, nem se projetar além da traseira do veículo. Violar essas regras é infração grave, com cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 127,69.


COMO LEVAR A CRIANÇADA

6) Como acostumar a criança a ficar na cadeirinha, ou usar o cinto de segurança?

O certo é inseri-los na rotina da criança. Se ela é habituada desde cedo, já associará o carro a esses equipamentos de segurança e não terá de ser convencida. “Deixar para fazer isso só na hora da viagem é complicado”, diz o psicólogo Daniel Carvalho.


7) A viagem será longa. O que levo para distrair meus filhos?

Os brinquedos e bichos de pelúcia favoritos não podem ficar de fora. Jogos eletrônicos, tablets e DVDs portáteis são garantia de diversão e tranquilidade. “Só não se esqueça de providenciar fones de ouvido”, lembra Carvalho.

8) Não tenho esses equipamentos eletrônicos. Há algum tipo de brincadeira que eu possa fazer dentro do carro?


Sim. Atividades lúdicas, como charadas, jogos de adivinhação e construção de frases, ajudam o tempo a passar mais rápido. Aproveite para conversar sobre assuntos do universo da criança, como atividades da escola. “A família pode ainda cantar músicas”, sugere Carvalho.

9) Posso aproveitar para mostrar coisas novas a meus filhos?

Sim. Os passeios oferecem à criança um contato com o mundo ao seu redor que pode ser muito proveitoso. “As crianças são curiosas e estão sempre perguntando e aprendendo”, diz Carvalho. “Descendo a serra até o litoral, dá para falar sobre a Mata Atlântica ou a chegada dos portugueses ao Brasil.”


PETS A BORDO

10) Mascotes podem viajar soltos na cabine?

Não. Eles podem se empolgar ou se assustar, atrapalhando o motorista ou até saltando para fora do veículo. Em caso de freadas bruscas, eles são arremessados e podem se machucar. “No caso dos gatos, eles se instalam debaixo dos bancos do carro e dali não saem mais”, diz a veterinária Camila Ferrari.


11) Mas como posso acostumar meu pet a viajar preso?

A veterinária Flávia Vacek explica que é tudo uma questão de treinamento, por meio de incentivos positivos. “Dando uma recompensa, como um biscoito, você vai dessensibilizando o animal daquela situação desagradável e ele passa a aceitá-la. Uma sugestão é fazê-lo buscar o prêmio dele dentro da caixa de transporte.

12) Os cães não se sentem sufocados dentro de caixas?


Não, eles se acostumam. Mas é importante escolher um modelo com tamanho adequado. “O cachorro deve conseguir ficar de pé e dar uma volta de 360 graus sobre si mesmo com tranquilidade, mas sem que sobre muito espaço”, define Camila.

13) Está fazendo muito calor. Meu cão pode ficar com o focinho para fora da janela?

Não. “O vento na cara pode trazer problemas de saúde para o pet, como otite (inflamação no ouvido) e até o ressecamento da córnea”, alerta Camila. “Isso sem falar que as patas riscam a pintura do carro”.


14) Preciso mudar a dieta do meu pet no dia da viagem?

Os bichos ficam mais propensos a enjoos quando viajam de estômago cheio. Alimente-os três horas antes da viagem e depois deixe-os em jejum. “Em alguns casos, prescrevo um remédio contra enjoo, que também acalma o animal”, diz Flávia.

15) Posso dar algum medicamento para meu cão ou gato dormir?


A sedação pode ser perigosa, já que calmantes mexem com a respiração e os batimentos cardíacos do pet. “Eles só podem ser dados por um veterinário que conheça o histórico do animal e saiba a dose adequada”, frisa Flávia.

16) A cada quantas horas devo fazer uma pausa para o bicho sair do carro?

Depende. Camila Ferrari diz que os gatos, mais estressados, não devem sair do carro, pois podem se assustar e fugir. “Ponha uma caixinha com areia e água dentro do veículo”, ela recomenda. Já os cães devem sair a cada duas ou três horas para tomar água e fazer as necessidades. “Mas se o cão está dormindo, tranquilo, a parada não é obrigatória”, diz Flávia Vacek.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.