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Porsche descobre causa de incêndios do 911
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Porsche descobre causa de incêndios do 911

Empresa afirma saber motivo de as duas unidades do 911 terem pego fogo

17 de mar, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Porsche descobre causa de incêndios do 911
Porsche está testando as soluções para o problema de incêndio em unidades do 911 GT3

A Porsche revelou que já descobriu a causa dos incêndios em algumas unidades do 911 GT3. O problema causou interrupção nas entregas do modelo e gerou um recall para as unidades 911 GT3 ano/modelo 2014.

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++ Porsche paralisa entregas do 911 GT3

Os executivos da marca pediram aos proprietários que evitassem o uso seus veículos e que o processo para descoberta da causa do problema poderia durar meses. Agora, a Porsche informa que já está em fase de testes para a solução.

“Nós sabemos a razão e as medidas de resolução de problemas. Estamos testando”, declarou o CEO da Porsche, Matthias Muller, que garantiu para breve um anúncio definitivo sobre a causa.


O executivo não forneceu detalhes sobre a causa dos incêndios, mas disse que a Porsche vai ser mais específica, uma vez que seja encontrada uma solução. Ele acrescentou que a montadora vai anunciar a solução técnica “em breve” e irá informar os clientes em primeiro lugar. O recall contemplou 785 unidades após um Porsche 911 GT3 pegar fogo na Suíça e outro, na Itália.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.