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GL 350 leva até sete pessoas com conforto
Avaliação

GL 350 leva até sete pessoas com conforto

Utilitário-esportivo da Mercedes-Benz tem motor 3.0 V6 de 258 cv e preço de R$ 375.900

23 de mar, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 GL 350 leva até sete pessoas com conforto
Mercedes GL 350 tem motor 3.0 V6 de 258 cv e custa R$ 375.900

Com dimensões e porta-malas generosos e capacidade para sete pessoas, o Mercedes-Benz GL 350 é ideal para famílias grandes e com conta bancária gorda. Disponível no País na versão Bluetec Sport, com motor V6 turbodiesel de 258 cv de potência, câmbio automático de sete marchas, suspensão pneumática e tração 4×4, o utilitário-esportivo parte de R$ 375.900.

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Na linha 2014, o jipão cresceu 2 cm no comprimento e 1,4 cm na largura – em relação ao modelo anterior. Na frente, que ganhou LEDs de uso diurno, foram redesenhados a grade e os faróis – as lanternas traseiras também têm diodos em vez de lâmpadas convencionais.

A cabine tem ótimo acabamento e todo tipo de mimo para agradar motorista e até seis adultos, que viajam com muito conforto. O acionamento e rebatimento da terceira fileira de bancos são elétricos.


No sistema multimídia, que integra navegador GPS e câmera de ré, há leitor de DVD e disco rígido de 10 GB. Assim como entradas USB, auxiliar e para cartões SD e conexão Bluetooth. O dispositivo também pode ser ativado por comando de voz.

Com interior de couro (cinza, preto ou bege), o GL tem telas de vídeo atrás dos encostos dos bancos dianteiros.


Ao volante, o Mercedes, que pesa 2.450 quilos, surpreende. Moderno, seu motor, com injeção direta common rail de terceira geração e turbo de geometria variável, é silencioso, elástico e proporciona acelerações vigorosas – a curva de torque máximo surge às 1.600 rpm.

De acordo com dados da fábrica, a potência do V6 aumentou 22% e houve redução de 20% no consumo de diesel. A caixa automática sequencial, com borboletas no volante para trocas manuais, colabora para tornar as respostas ao acelerador dignas de sedãs médios.


A suspensão é tão bem afinada que torna o GL imune às imperfeições de qualquer tipo de piso. Graças à tração permanente, que distribui 50% da força para cada eixo, e aos pneus 275/75 R20, o utilitário fica o tempo todo grudado no chão.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”