Você está lendo...
Mercedes entrega CLA de corrida no Brasil
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Mercedes entrega CLA de corrida no Brasil

Versão Racing Series é baseada em CLA 45 AMG e é exclusiva para pistas brasileiras em competição da marca

17 de abr, 2014 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Mercedes entrega CLA de corrida no Brasil

A Mercedes-Benz brasileira entregou as primeiras 28 unidades do CLA Racing Series aos pilotos que investiram cerca de R$ 360 mil no modelo. O carro, baseado no CLA 45 AMG, usa o mesmo 2.0 turbinado de 360 cv da variante esportiva, mas foi amplamente revisado para fazer parte da Racing Series, desenvolvida especialmente para as pistas brasileiras.

++ Mercedes terá crossover conceito em Pequim
++ Siga o Jornal do Carro no Facebook

Publicidade


No entanto, o modelo também pode se adaptar ao regulamento de campeonatos do mundo inteiro. Potência e torque máximo, por exemplo, podem ser alterados, assim como o funcionamento do câmbio automático de sete marchas. Há ainda a opção de tração integral permanente ou apenas dianteira.

Visualmente, o CLA Racing Series é até parecido com a versão de rua, mas traz diferenças bem marcantes. A enorme asa traseira se destaca, assim como os para-lamas mais largos. O carro também é mais baixo e o interior passou por uma “limpa”. Saíram praticamente todos os itens de conforto, como estofamento em couro e sistema de entretenimento, e entraram o banco de competição com cinto de cinco pontos, volante especial e instrumentação de pista. O painel é revestido em fibra de carbono, material que também está no piso e na base do banco do piloto.

Cada carro custa cerca de R$ 360 mil, fora os custos para a realização das provas. Os CLA dividirão o grid de largada com os C250 Turbo, somando cerca de 40 carros por corrida.



Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.