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Vendas de motos continuam em baixa
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Vendas de motos continuam em baixa

No acumulado dos sete primeiros meses o recuo foi de 10% no ataca e 5% no varejo

08 de ago, 2014 · 2 minutos de leitura.

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  Vendas de motos continuam em baixa
Vendas cresceram em julho, mas acumulado do ano apresenta retração

As vendas de motos apresentaram crescimento em julho em comparação com mês de junho. O volume de negócios apresentou alta de 16,5%, passando de 103.867 motos vendidas no sexto mês do ano para 121.012 em julho, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a Abraciclo.

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No acumulado dos sete primeiros meses do ano, no entanto, a produção e a venda de motos permanecem retraídas. Em comparação com o período de janeiro a julho de 2013, o recuo foi de 10% no atacado e 5% no varejo, nas vendas.

Nos sete primeiros meses de 2014 foram produzidas 905.117 motocicletas, ante as 954.618 fabricadas no mesmo período do ano passado.


A comparação isolada do mês de julho nos dois anos também mostra queda. Foram vendidas 121.012 unidades em 2014 contra 134.193 de 2013.

Segundo especialistas da Abraciclo, a realização da Copa do Mundo e a antecipação das férias coletivas para junho nas fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM), foram fatores preponderantes para a retração apresentada até o momento no segmento.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.