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Corolla é melhor sedã médio até R$ 80 mil
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Corolla é melhor sedã médio até R$ 80 mil

Virtude do modelo da Toyota é o conjunto equilibrado; após reestilização, sedã também ficou mais bonito

27 de ago, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Corolla é melhor sedã médio até R$ 80 mil
Ao passar por grande reestilização no início do ano, Corolla ficou com o desenho mais bonito

Líder de vendas entre os sedãs médios, o Corolla concentra suas virtudes no imbatível equilíbrio entre oferta de produto e a expectativa de seu público-alvo. Tanto que mesmo a nova geração manteve muito da anterior, prova de que, para a Toyota, “em time que está ganhando não se mexe”. Os motores continuaram os mesmos, mas o câmbio passou a ser um ótimo CVT, ainda que isso tenha deixado o três-volumes ainda mais comportado que antes.

Mas é ele que melhor traduz o que um sedã médio deve oferecer. O Corolla é confortável, silencioso, espaçoso e, quando exigido, até consegue animar o motorista – mas com bastante parcimônia. A suspensão relativamente macia isola bem o interior do asfalto ruim das cidades e garante um rodar mais refinado que o do rival Honda Civic, por exemplo.

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Com preços entre R$ 67.810 e R$ 93.730, o Toyota vai da simplicidade da versão GLi até o conjunto mais recheado da Altis, de topo. A básica tem motor 1.8 de 144 cv e é a única que pode vir com um câmbio manual de seis marchas. Já as opções XEi e Altis trazem o 2.0 de 153 cv e vêm apenas com CVT. A mais que na GLi, há sistema multimídia com GPS e tela sensível ao toque e bancos de couro. Só a Altis tem chave presencial, banco do motorista elétrico e air bags do tipo cortina em adição aos cinco de série.

PRÓS

Motor/Transmissão


Propulsores 1.8 e 2.0 são bem casados com câmbio, que ainda pode simular sete marchas no modo manual.

CONTRAS

Preço


Versão de topo, Altis, sai por elevados R$ 93.730 e não acrescenta muito em relação à intermediária, XEi.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.