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Honda substitui Hornet por CB 650F
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Honda substitui Hornet por CB 650F

Nova lei de emissões faz marca aposentar Hornet e trazer naked menos potente para seu lugar

02 de set, 2014 · 2 minutos de leitura.

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 Honda substitui Hornet por CB 650F
Nova lei de emissões faz marca aposentar Hornet e trazer naked menos potente para seu lugar

A Honda prepara o lançamento da nova CB 650 F para o mercado brasileiro. O modelo, que foi apresentado na Itália durante o Salão de Milão, no ano passado, substituirá a Hornet como a 600 de entrada da marca. Seu trem de força é formado por um motor quatro-cilindros de 649 cm³ de 87 cv a 11.000 rpm e 6,4 mkgf de torque a 8.000 rpm e por um câmbio de seis marchas.

Se parece loucura trocar a Hornet, que gera 102 cv e 6,5 mkgf, por esse modelo, saiba que isso é um movimento mundial. A Honda, a contragosto, terá que aposentar mundialmente a Hornet, pois o modelo não atenderá os novos níveis de emissões de poluentes decretados pelo Euro5 – ou Promot5, que é o programa de regulamentação de emissões brasileiro.

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Para ocupar a lacuna deixada entre a CB 650 F e a CB 1000 R, a Honda terá um novo modelo de 800 cm³, que trará de volta ao mercado o nome Hornet. A expectativa é que essa nova moto seja apresentada no Salão de Colônia (Intermot), na Alemanha, de 1 a 5 de outubro. Quando chegar ao mercado, esse novo modelo se unirá a Kawasaki Z 800, Suzuki GSR 750 e Fazer 800 – essa última vendida ainda apenas na Europa.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”