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Oficina personaliza motos Cafe Racer
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Oficina personaliza motos Cafe Racer

Localizada no Ipiranga, zona sul de São Paulo, Bendita Macchina quer entregar 4 motos por mês

10 de set, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Oficina personaliza motos Cafe Racer
Principais bases da Bendita Macchina são a CG 125 e a XT

As motos de estilo Cafe Racer estão na moda no Brasil. Em sintonia com essa tendência, a Bendita Macchina, no bairro do Ipiranga, na zona sul, prepara há um ano os chamados modelos CR. Os modelos são feitos pela oficina, principalmente, a partir de motocicletas de baixa cilindrada de Honda e Yamaha.

As bases preferidas são a CG 125, de anos variados, e a XT 225, geralmente de 1998. Com programação de entregar uma moto por mês desde que começou a funcionar, no dia 1º de setembro de 2013, a Bendita Macchina agora promete expandir a capacidade: fará quatro unidades a cada 30 dias. “A gente quer imprimir arte sobre rodas, fazer coisas diferentes, mas que se enquadrem no nosso estilo. Essa é a graça do negócio”, afirma um dos sócios, Rodrigo Marcondes.

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Criadas por volta da década de 60, na Inglaterra, as motos Cafe Racer eram modificadas por jovens aspirantes a piloto que travavam pegas entre um café e outro. Cheias de estilo, eram personalizadas e tinham guidom baixo e curto, além de pedaleira recuada, para proporcionar uma posição de pilotagem mais esportiva.

Nos modelo da Bendita Macchina, em especial nas CG, o estilo é mais
livre, para não prejudicar a condução. “São motos cujo foco é desfilar
em trajetos curtos”, diz Marcondes.


Aceleramos duas motos da marca, a CG Errejota e a XT Jeremias. Com
chassis e motores preservados, elas mantêm a docilidade impregnada pela
engenharia japonesa em seus projetos originais. Mas o estilo
diferenciado (nenhuma moto sai igual da oficina) chama atenção. Há
esmero nos detalhes, como o nome da marca gravado nas manoplas e o
assento costurado à mão. As motos têm um ano de garantia e a primeira
revisão é grátis. Como cada modelo é personalizado de acordo com o gosto
do freguês, não há tabela ou preço sugerido.




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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.