Você está lendo...
Mercedes revela CLA Shooting Brake
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Mercedes revela CLA Shooting Brake

Perua derivada do novo sedã de entrada da marca tem motor 2.0 de 360 cv e torque de 45,9 mkgf

27 de nov, 2014 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Mercedes revela CLA Shooting Brake
Perua derivada do CLS tem motor 2.0 de 360 cv e torque de 45,9 mkgf

A Mercedes-Benz revelou a nova CLA Shooting Brake. Para ocupar o lugar de entrada na gama de peruas da marca, atuando como uma versão menor da CLS, a nova CLA tem predicados interessantes. Mede 4,63 metros, com 1,78 metro de largura e 1,43 metro de altura. A traseira alongada aumentou a capacidade de carga em 25 litros, passando para 495 litros. Com os bancos rebatidos, o modelo fica com capacidade total de 1.354 litros.

Sob o capô da CLA 200 CDI há um motor 2.1 turbodiesel de quatro cilindros, que oferece potência de 136 cv e torque de 30,55 mkgf. No CLA 220 CDI, o propulsor oferece números melhores: 177 cv de potência e torque de 35,67 mkgf. Na parte da “família” movida a gasolina há a CLA 180 com motor 1.6 de 122 cv e 20,32 mkgf, a CLA 200 com 156 cv e 25,44 mkgf, respectivamente, e também a CLA 250, com 156 cv e 35,67 mkgf.

Publicidade


Mas a estrela é a CLA 45 AMG Shooting Brake, com um quatro-cilindros 2.0 litros turbo que oferece 360 cv e torque generoso de 45,9 mkgf, conectado ao câmbio AMG Speedshift DCT, de sete velocidades, que permite a aceleração de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h. Toda a família chega ao mercado em março de 2015.

Termo. O nome Shooting Brake utilizado pela marca é uma derivação do termo original, que designa carrocerias perua, mas normalmente com o desenho da traseira caindo de maneira mais rápida, quase como em um cupê.



Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.