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Evoque a diesel é ágil e bem econômico
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Avaliação

Evoque a diesel é ágil e bem econômico

Versão com propulsor 2.2 de 190 cv parte de R$ 243 mil e oferece ampla autonomia

07 de dez, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Evoque a diesel é ágil e bem econômico
Visual do utilitário é o mesmo da versão 2.0

Predicados muito bons no off-road geralmente são associados a um valente motor a diesel. Até agora, a Land Rover não oferecia essa opção no Brasil para o Range Rover Evoque. Essa “falha” foi resolvida com a estreia na linha do quatro-cilindros de 2,2 litros e 190 cv, o mesmo turbodiesel do Freelander, em versões com tabela de R$ 243 mil (Prestige) a R$ 294 mil (Prestige Tech Pack).

O principal ganho com o novo propulsor é a agilidade, proporcionada pelo pujante torque de 42,8 mkgf, disponível logo aos 1.750 rpm. São 8,2 mkgf a mais que a força gerada pela versão a gasolina que tem 2 litros, 240 cv e parte de R$ 182.500.

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O resultado são respostas rápidas ao acelerador, privilegiando o uso no asfalto, principalmente em estradas, apesar do apelo “lameiro” da fabricante.

Isso porque não é preciso parar no posto de combustível a toda hora. A unidade avaliada registrou consumo de 12,5 km por litro de diesel no computador de bordo, rodando em trecho urbano. Em avaliação feita no ano passado, a opção a gasolina marcou 10 km/l.

Em rodovias, a 120 km/h, o conta-giros fica quase o tempo todo abaixo das 1.500 rpm. Isso contribui para o baixo nível de ruído na cabine.


A economia de diesel é auxiliada pelo start&stop, que desliga o motor quando o carro para em congestionamentos e semáforos, por exemplo. O câmbio automático de nove marchas também ajuda a poupar.

Conforto. No Evoque, tudo está à mão do motorista. No volante de couro, é possível ativar o controlador de velocidade de cruzeiro, que facilita a vida de quem pega muita estrada.

O bom sistema multimídia traz tela central de 8 polegadas e duas no encosto dos bancos dianteiros. Já as câmeras externas projetam no monitor imagens para ajudar em manobras.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.