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Enchentes causam estragos de até R$ 30 mil
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Enchentes causam estragos de até R$ 30 mil

Transtornos de verão alagamentos dão dor de cabeça, mas danos causados estão cobertos

21 de jan, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Enchentes causam estragos de até R$ 30 mil

Durante o verão, as fortes chuvas costumam castigar São Paulo. Entre os maiores problemas estão as enchentes, que podem causar grandes danos ao veículo e prejuízo a seu proprietário. Para recuperar um carro alagado, a conta varia de R$ 500 a mais de R$ 30 mil, dependendo dos componentes afetados.

Se a água tiver invadido apenas a parte do assoalho, o serviço é mais simples. Mesmo assim, é preciso desmontar o interior do automóvel, retirando console, carpetes e feltros para secagem individual. Na Stetic Car (3872-8811), em Diadema, na Grande São Paulo, a higienização para um Fiat Uno parte de R$ 500.

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Nos casos em que a água alcança o painel, todo o cuidado é necessário para secar os módulos eletrônicos do veículo. Quanto mais sofisticado o modelo, mais caro será o serviço. “É um trabalho minucioso para desmontar, limpar e remontar o carro”, afirma Luiz Lopes, dono da Lucar (2021-4444), na zona leste. Na oficina, o serviço para importados pode chegar a R$ 30 mil.

Encarando a enchente


Ao se deparar com um local alagado, o melhor é dar meia-volta. Se não for possível, só tente atravessar a enchente se a água não ultrapassar a metade da roda. Mantenha a primeira marcha e siga em velocidade baixa para não formar ondas. Não dê a partida novamente se o carro morrer para que o motor não aspire água. E se a inundação subir rapidamente, desligue o veículo e procure abrigo.

Danos causados por enchentes estão cobertos

Desde o início dos anos 2000, todas as seguradoras passaram a incluir na cobertura básica os danos causados por enchentes. “Para pequenos alagamentos, que não superam a franquia, temos uma cláusula de assistência que cobre higienização do veículo até R$ 800”, diz Jaime Soares, superintendente da Porto Seguro Auto.


Além de pagar pela recuperação do veículo, independentemente do estrago, as empresas também indenizam os clientes em caso de perda total. “Quando os danos ultrapassam em 75% o valor do carro, o reparo não vale a pena”, afirma Adriano Fernandes, superintendente da Yasuda Marítima.

O calço hidráulico, que ocorre quando a água entra nos cilindros do motor e impede o curso dos pistões, podendo até deformar os componentes, é outro fator que geralmente não tem recuperação. Outras fatalidades comuns nesta época do ano, como quedas de árvores ou incêndios causados por fios de alta tensão que atingem o carro devido a postes caídos, também fazem parte da cobertura.

“A melhor dica é tentar não transitar nos horários de chuvas fortes nas áreas mais movimentadas e populosas. Muitos acidentes e desconfortos podem ser evitados”, diz Jabis Alexandre, diretor geral de Automóvel do Grupo BB e Mapfre.


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