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Conheça as regras para placa preta em motos
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Conheça as regras para placa preta em motos

Regulamentação segue a mesma linha dos carros, mas faltam clubes que atestem motos de 30 anos ou mais

11 de mar, 2015 · 4 minutos de leitura.

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 Conheça as regras para placa preta em motos
Ralisch e sua BMW R51/3 que foi autenticada por um clube de carro

Motos antigas são mais raras que carros. Elas também podem ter placa preta, mas, embora o processo seja o mesmo dos automóveis, a certificação é difícil pois há poucos clubes aptos a atestar que o modelo tem o mínimo de 80% de características originais – uma das exigências para obter a distinção.

Aliás, a mesma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de número 56/1998, que norteia a emissão da plaqueta para os automóveis serve às motos. O modelo também deve ter pelo menos 30 anos e certificado de originalidade.

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Esse documento tem de ser emitido por clubes filiados à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA). Mas há poucas agremiações aptas no País. Proprietário da ZR Soluções Automotivas e organizador do encontro Clássicos Brasil, José Ricardo de Oliveira diz que é comum a aferição de motos ser feita por clubes de carros.

Para obter a placa preta para sua BMW R51/3 de 1951, o engenheiro Eduardo Ralisch teve de recorrer ao MG Clube do Brasil, dedicado ao carro inglês.O processo para obtenção da placa preta leva menos de um mês e custa R$ 2 mil, em média. Com essa distinção, a moto se valoriza em cerca de 10%.


Centro concentra boa oferta de ‘velhinhas’

A região central da capital reúne, no entorno de ruas como a General Osório, lojas especializadas na venda e manutenção de motos antigas. Também trata-se de um ótimo lugar para garimpar peças. Os modelos mais fáceis de encontrar são de marcas japonesas dos anos 70. Entre os mais baratos listados pela reportagem havia uma Honda CB 500 1974, cor vinho, por R$ 23 mil.

Na Belikar (3221-9399), por exemplo, havia uma Honda CB 750 Four 1974. A famosa “sete galo” (o apelido faz referência ao número 50, que representa a ave no jogo do bicho) está sendo oferecida por R$ 40 mil. Há opções bem raras, como uma CB 750 Hondamatic 1979. Com câmbio automático de duas marchas, sai a R$ 50 mil.A maioria já vem com a desejada placa preta.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.