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VW C Coupé GTE antecipa novo Phaeton
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VW C Coupé GTE antecipa novo Phaeton

Conceito está no Salão de Xangai, na China, e pode antecipar nova geração do sedã de topo Phaeton

20 de abr, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 VW C Coupé GTE antecipa novo Phaeton
Segunda geração do Phaeton pode surgir desse conceito

A Volkswagen aproveitou o Salão de Xangai, na China, para mostrar um novo conceito, o C Coupé GTE, que é descrito como um cupê de quatro portas para o mercado chinês. Este conceito pode antecipar o visual da segunda geração do Phaeton, sedã de topo da marca alemã e que faz relativo sucesso na China.

Com 5 metros de comprimento, que é a medida da maioria dos sedãs de luxo, a VW se refere ao C Coupé GTE como “um estudo para o design de futuros sedãs de topo da Volkswagen”. Com linhas semelhantes, mas menos esportivas que às do Sport Coupe GTE – que deve dar vida a nova geração do CC -, o C Coupé GTE abusa dos detalhes cromados na carroceria.

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Seu trem de força é formado por um motor turbo quatro-cilindros a gasolina de 210 cv, associado a um motor elétrico que gera 91 kw, o equivalente a 125 cv. A potência combinada é de 245 cv. O câmbio é automático de oito marchas.

Com esse conjunto, o conceito pode acelerar de 0 a 100 km/h em 8,6 segundos e atingir a velocidade máxima de 232 km/h. Ele ainda tem capacidade de rodar até 50 quilômetros somente com o motor elétrico e com a velocidade máxima de 130 km/h.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.