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Sucessor de 1.500 cv do Veyron é flagrado
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Sucessor de 1.500 cv do Veyron é flagrado

Chiron deverá estrear no mercado em 2016 após ser mostrado em Genebra ; motor é um W16 de 8,0 litros

14 de mai, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Sucessor de 1.500 cv do Veyron é flagrado

Os pilotos de teste da Bugatti não escaparam. Em uma rodovia na Europa foram flagradas duas unidades do Chiron, superesportivo sucessor do Veyron, que estão em fase de testes.

É a primeira vez que o modelo é fotografo com sua própria carroceria. No mês passado, quando também foi clicado, ele estava “disfarçado” de Veyron. Embora a qualidade do vídeo não seja das melhores, é possível notar um grande aerofólio traseiro e entradas de ar para “refrescar” o motor. As luzes traseiras parecem ter sido redesenhadas em cima das do Veyron.

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O Bugatti Chiron é esperado para 2016, durante o Salão de Genebra, na Suiça. Mas a montadora deve exibir uma versão de pré-produção durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha.

Relatórios da marca sugerem que o veículo pode ser equipado com o mesmo motor W16 8.0 usado pelo Veyron. A imprensa europeia especula ainda que a potência chegará até 1.500 cv, enquanto o torque máximo deva ser de 152 mkgf. O motor será acoplado a um câmbio de dupla embreagem e sete velocidades, que o permite acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos.

Último Veyron. A versão derradeira do Veyron, chamada “La Finale”, foi vendido para um cliente do Oriente Médio por cerca de 1,7 milhão de libras (mais de R$ 7,5 milhões). Ela deu as caras em março passado, durante o Salão de Genebra, na Suíça.


Baseado no Veyron Grand Sport Vitesse, ele tem o mesmo motor W16 8.0 de 1.200 cavalos de potência e 153 mkgf de torque. A transmissão é a de dupla embreagem e sete marchas. A velocidade máxima é de 408 km/h, enquanto o 0 a 100 km/h é feito em 2,6 segundos.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.