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Motociclista bate de frente com caminhão
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Motociclista bate de frente com caminhão

Assustador, acidente não causou mais que uma perna quebrada ao motociclista

25 de jun, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Motociclista bate de frente com caminhão
Motociclista foi atingido de frente por caminhão após cruzar a pista

A ideia de ver um veículo com algumas vezes o seu tamanho e peso vindo de frente para você parece típica de filmes de terror, mas nem sempre é.

O motociclista Jesse Lopez sentiu isso na pele. Andando por uma estrada sinuosa com um amigo na região de Glendora Ridge, na Califórnia, ele colidiu de frente com um caminhão que vinha na mão contrária.

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Em uma das curvas da estrada, Lopez entra a 96 km/h (60 milhas), o que parece que foi rápido demais e acaba espalhando para a mão contrária da pista, que é simples. O problema é que ao abrir a tangência no sentido contrário ele se vê de frente com um caminhão, e sem chance de reação é lançado ao chão após o choque.

Apesar da imagem perturbadora do acidente capturado pela GoPro que estava no capacete e que destruiu a frente da Yamaha MT-07, o acidente causou a ele apenas uma perna quebrada. Talvez a maior sorte de Lopez seja não ter espalhado tanto, já que ele deu de frente com o caminhão, mas próximo a quina, o que permitiu que ele fosse arremessado e não prensado contra a grade do radiador. No final das contas, ele saiu no lucro devido a gravidade da colisão que poderia ter lhe custado a vida.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”