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Réplicas do Batmóvel estão proibidas
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Réplicas do Batmóvel estão proibidas

Em desfecho de batalha de anos em tribunal dos EUA, empresa é proibida de replicar carro dos anos 60

26 de set, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Réplicas do Batmóvel estão proibidas
Modelo original é de 1966

Encerrando uma batalha nos tribunais que já se estendia por anos, a 9ª Corte de Apelação dos Estados Unidos determinou que uma empresa especializada em réplicas do Batmóvel não mais poderá fazer esses veículos. A juíza Sandra Ikuta determinou que o veículo de 1966, usado na famosa série de TV e no filme de 1989, é propriedade intelectual da DC Comics e da Warner.

Este é o desfecho de uma batalha entre a DC Comics, editora americana de história em quadrinhos, e o empresário Mark Towles. Ele é proprietário da Gotham Garage, que faz réplicas do Batmóvel em questão e as vende por US$ 90 mil – cerca de R$ 360 mil. O modelo original foi leiloado em 2013 por US$ 4,62 milhões – R$ 18,5 milhões, aproximadamente.

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Towles argumentou, contra o processo movido pela DC Comics, que um carro não pode ser protegido por direitos autorais. A juíza Sandra Ikata, porém, discorda. Para ela, apenas Batman pode guiar o carro de Batman. Além disso, o veículo foi considerado, no parecer, um personagem das histórias do “homem morcego”.

A juíza escreveu também: “Como disse Batman a Robin, ’em nossa sociedade, proteger a propriedade privada é essencial'”. De acordo com o parecer, as réplicas só podem ser feitas se autorizadas pela DC Comics.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.