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Toyota Mirai mostra futuro do automóvel
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Avaliação

Toyota Mirai mostra futuro do automóvel

Modelo movido a hidrogênio mostra como podem ser os carros que não precisarão de combustíveis fósseis

29 de out, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Toyota Mirai mostra futuro do automóvel

O Toyota Mirai, primeiro modelo movido a hidrogênio feito em série no mundo, é praticamente uma máquina do tempo. Estar ao volante dele é como acelerar anos no futuro, quando o mercado de automóveis terá abandonado quase que definitivamente os combustíveis fósseis. Bem acabado, espaçoso, silencioso e moderno, o Mirai impressiona. Não parece um objeto estranho em seu tempo, até porque talvez não seja. O mundo pode não estar preparado ainda para ele, mas ele já está pronto para o mundo.

Avaliado na pista do Fuji Speedway, mesma do inesquecível GP do Japão de 1976, que decidiu o título entre Niki Lauda e James Hunt a favor do segundo, o Mirai mostrou um ótimo desempenho. Com um “fuel cell stack” que gera cerca de 154 cv, o modelo chegou a 164 km/h no fim da reta do circuito com uma aceleração muito boa, devido ao torque instantâneo da eletricidade. Prova de que ele vai bem é a marca de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos.

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As suspensões McPherson na frente e double wishbone atrás também são ótimas e seguram bem o carro em curvas, ajudadas pela massa do carro (baterias e tanque), que fica centralizada na parte baixa do assoalho. Na pista o conjunto mostrou muito conforto, mas é um pouco duro, e em cidades esburacadas e cheias de valetas como São Paulo ele tenderia a jogar mais pressão na lombar do motorista do que modelos “tropicalizados” fariam.

No entanto, o Mirai não é um carro para andar com o pé embaixo. Sim, ele permite até viagens mais longas em boa velocidade, pois possui autonomia de cerca de 500 quilômetros. Mas sua função é ser um carro urbano confiável e confortável, e nisso ele se sai muito bem.

com 4,87 metros de comprimento e 2,76 metros de entre-eixos, o modelo tem muito espaço para o motorista e passageiros. E a bateria de níquel hidreto, que poderia usurpar o espaço traseiro, é muito bem acondicionada entre os banco e o porta-malas, enquanto o tanque de hidrogênio fica abaixo do banco, de forma que não atrapalham o conforto.


Por dentro ele é moderno, mas sem ser muito exagerado. O painel é todo digital e o console central forma uma espécie de tela lisa, com botões por contato, como nos filmes de ficção da década de 80. Lá estão os controles do ar condicionado e o Power Mode, o seletor de modos de condução em que é possível escolher as formas Eco, Normal e Power. No Power ele entrega visivelmente mais força, mas consome cerca de 25% a mais de carga.

Ficha técnica
Motor: elétrico movido a hidrogênio e baterias de níquel hidreto

Potência: 154 cv
Torque: 34,1 mkgf
Tempo de recarga: 5 minutos
Capacidade do tanque: 114 litros
Autonomia: 500 km

Pró: desempenho: carro acelera muito bem e por ser silencioso agrada no uso urbano.
Contra: Abastecimento: Ainda não há uma estrutura mundial para encher o tanque do Mirai em qualquer lugar.


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