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Novas Triumph estão a caminho
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Novas Triumph estão a caminho

No ano que vem, a marca fará no País os modelos atualizados da linha clássica

03 de nov, 2015 · 7 minutos de leitura.

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 Novas Triumph estão a caminho
Novata, Street Twin será primeiro modelo a chegar às lojas brasileiras, em abril

A linha de motos clássicas e com apelo retrô da Triumph foi renovada. Elas mantêm o estilo que remete ao passado, mas ganharam um toque de modernidade. A Bonneville e a Thruxton mudaram de geração. Além disso, agora há a Street Twin, nova moto de entrada da marca inglesa. As três serão montadas em Manaus.

A Street Twin será a primeira a chegar às lojas do Brasil, em abril. A Bonneville vem em junho e a Thruxton, em agosto – na versão R, de topo.

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A principal mudança foi no motor, agora maior e refrigerado a água. Segundo a marca, o desempenho agora é melhor e o consumo, menor. Para todos os modelos, o câmbio é de seis marchas. Outras novidades são freios dianteiros duplos, com ABS, acelerador eletrônico e entrada USB para recarregar aparelhos eletrônicos.

Novata.Na Street Twin, o propulsor é de 900 cm³ e gera 8,1 mkgf. Ela traz controle de tração, lanterna de LEDs e embreagem deslizante. O painel de visual, de aparência antiga, traz duas telas digitais, que projetam informações de hodômetro parcial e total, autonomia e consumo instantâneo e médio, entre outros parâmetros.

Bonneville.Até entao carro-chefe da linha, a moto terá as versões T120 e T120 Black. As atualizações incluem novos chassi e motor. Este agora tem 1.200 cm³ e aposentou o de 900 cm³ (que não é o mesmo da Street Twin). Com dois cilindros, ele gera 10,7 mkgf a 3.100 rpm – 54% a mais que o anterior. Por ora, a Triumph não divulgou a potência dos modelos. Esse dado será revelado depois.


Ante a Street Twin, a T120 adiciona aquecedores de manoplas, dois modos de pilotagem (para estrada e chuva) e farol com LEDs de uso diurno. A T120 Black se diferencia pelo visual mais sombrio, com detalhes pretos em substituição aos cromados.

Thruxton.A moto mudou mais que a Bonneville, abandonando as linhas que davam a ela a aparência de uma cafe racer (esportivas sem carenagem e com baixo peso) original, com dimensões compactas. Agora, adotou o “moderno retrô”, com traços mais musculosos.

Seu motor também tem 1200 cm³, mas com números superiores aos da versão que equipa da T120. O torque foi a 11,4 mkgf (a 4.950 rpm), 62% a mais que na antiga Thruxton. A potência também cresceu, embora este número ainda não tenha sido revelado. Há três níveis de controle de tração: para estrada, chuva ou voltado à esportividade.


As suspensões sem ajustes na dianteira e apenas com pré-carga na traseira foram substituídas por bengalas da Showa na frente e amortecedores a gás, da Öhlins, atrás.

Ambos têm ajustes de pré-carga, compressão e retorno, permitindo encontrar um acerto ideal. Outros destaques são as pinças monobloco de competição (da Brembo) e os pneus semi-slicks Pirelli Diablo Rossa Corsa II.

Personalização.A Triumph criou opções de modificação com kits de fábrica para cada um dos modelos. Isso porque os clientes da marca gostam de customizar suas motos. Os pacotes estarão disponíveis nas concessionárias.


Para a Street Twin, são três kits: Scrambler, Brat e Urban. Com eles, é possível mudar itens como banco, escapamento, para-lamas e as setas.

A Bonneville T120 tem apenas um kit, o Prestige, que dá mais requinte à moto por meio de mais peças cromadas e um emblema maior no tanque, entre outros itens. Já a Thruxton tem dois pacotes. O Track Racer inclui uma carenagem, guidom mais baixo, rabeta menor e capa em couro para o tanque.

No Cafe Racer, há proteções de borracha nas laterais do tanque para apoiar os joelhos.


Todos os modelos terão opção de escapamento esportivo, mas ainda não está definido se o item será oferecido no País.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”