Você está lendo...
DS3 é ótima opção com esportividade
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Avaliação

DS3 é ótima opção com esportividade

Hatch com motor 1.6 de 165 cv e câmbio manual de 6 marchas tem preço a partir de R$ 82.490

Jornal do carro

20 de fev, 2016 · 7 minutos de leitura.

Publicidade

 DS3 é ótima opção com esportividade

Com duas portas, esportivo tem motor 1.6 turbo a gasolina de 165 cv

Enquanto a nova geração do DS3 não chega (leia mais abaixo), a Citroën oferece no Brasil as últimas unidades da linha 2015. Lançado no País durante o Salão do Automóvel, no fim de 2014, o modelo renovado recebeu rodas redesenhadas e LEDs de uso diurno nos faróis e luzes de neblina. Com carroceria de duas portas e um ótimo conjunto mecânico, formado pelo motor 1.6 turbo a gasolina de 165 cv e pelo câmbio manual de seis marchas, o modelo francês parte de R$ 82.490 e é uma ótima opção para quem procura um carro com visual diferente e respostas dignas de esportivos.

Desde a configuração de entrada, há rodas de 17 polegadas, sistema que detecta perda de pressão dos pneus, ar-condicionado digital automático, som com toca-CDs e MP3, além de entrada USB e conexão Bluetooth. A intermediária acrescenta sensor de obstáculos, acionamento automático dos limpadores de para-brisa e faróis, retrovisores rebatíveis e central multimídia com tela de 7 polegadas e navegador GPS. Na mais completa, como a avaliada, tabelada a R$ 92.870, há câmera traseira, sistema de som hi-fi com subwoofer e faróis bi-xênon com pisca deslizante (as luzes se acendem de dentro para fora).

Publicidade


Por dentro, há novidades no grafismo do painel de instrumentos. O sistema de som mudou e ficou mais moderno, com uma saída extra, posicionada sobre o painel, ao centro. A lista de equipamentos também está mais recheada. O DS3 ganhou sistema de frenagem automática, que funciona quando o veículo está rodando a até 30 km/h. Em caso de colisão iminente, o sistema aciona os freios automaticamente.

Com injeção direta de gasolina, o motor 1.6 turbo garante ótimas respostas aos comandos do acelerador. O câmbio, curto e bem escalonado, tem engates rápidos e é ótimo em estradas sinuosas, pois permite que o DS3 retome velocidade com agilidade impressionante. Se o motorista pisar fundo no pedal da direita, o corpo chega a grudar no banco.

A direção, com assistência elétrica, agrada. Com respostas diretas, passa muita sensação de segurança, seja em altas velocidades, situação em que o sistema fica mais firme, ou em curvas.


Embora tenha apenas duas portas e o acesso ao banco traseiro seja um pouco complicado, o DS3 serve bem a quatro pessoas ­- há bom espaço para as pernas de quem viaja atrás. Seu porta-malas permite levar várias mochilas ou pelo menos duas malas médias.

Marca independente

Para rentabilizar as vendas da linha, principalmente na China, maior mercado da Citroën depois da França, a família DS passou a ser uma marca independente. Essa estratégia não é nova e já foi adotada por empresas como as japonesas Honda (dona da Acura), Toyota (Lexus) e Nissan (Infiniti). A mais nova integrante desse grupo é a sul-coreana Hyundai, que acaba de lançar a Genesis, divisão que inicialmente irá oferecer sedãs de luxo.


Na Europa, os primeiros frutos da família DS começam a ser revelados. É o caso do DS3, que acaba de ter imagens divulgadas. O hatch chega ao mercado europeu neste mês com retoques no visual e novos motores.

Na dianteira, a grade em formato hexagonal, típica da Citroën, deu lugar a uma menor e mais discreta, apesar das molduras cromadas. Na traseira há novas lanternas e cabine ganhou equipamentos inéditos, como sistema multimídia que pode rodar aplicativos das plataformas Apple CarPlay e MirrorLink para Android.

Na gama 2016 há cinco opções de motores a gasolina e duas a diesel. Há um novo 1.2 de três cilindros em versões aspiradas e turbo de 82 cv, 110 cv e 130 cv. O conhecido quatro-cilindros de 1,6 litro foi mantido e pode ter 165 ou 210 cv. As opções a diesel são 1.6 de 100 e 120 cv.


A nova linha DS deve ser mostrada durante o Salão do Automóvel, na primeira semana de novembro. As vendas no Brasil começarão em seguida.

Ficha Técnica

Preço sugerido: R$ 92.870 (versão avaliada)
Motor: 1.6, 4 cil, 16V, turbo, gasolina
Potência: 165 cv a 6.000 rpm
Torque: 26,5 mkgf a partir de 1.400 rpm
Câmbio: manual, seis marchas
Aceleração de 0 a 100 km/h: 7,3 segundos
Velocidade máxima: 219 km/h
Comprimento: 3,94 metros
Porta-malas: 280 litros
Peso: 1.240 quilos
País de origem: França


Prós: TECNOLOGIA
Francês traz ótimo trem de força e vem muito bem equipado, com itens como LEDs nos faróis, navegador GPS e câmera traseira para auxilia em manobras.

Contras: ERGONOMIA
Achar a melhor posição de guiar exige um pouco de esforço. Além disso, o acesso ao banco traseiro é complicado.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.