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Audi TT RS é flagrado sem camuflagem
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Audi TT RS é flagrado sem camuflagem

Versão mais esportiva do cupê terá cerca de 400 cv extraídos do motor 2.5 turbo; R8 Spyder já está pronto

11 de mar, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Audi TT RS é flagrado sem camuflagem
Audi TT RS terá cerca de 400 cv extraídos do setor

A Audi perdeu a vergonha com seus futuros lançamentos. A marca alemã rodava com as novas gerações do TT RS e do R8 Spyder sem camuflagem na Europa.

No caso do TT RS, que é a versão mais apimentada do cupê da fabricante, saem os motores quatro-cilindros 2.0, turbo, para dar espaço a um cinco cilindros, também turboalimentado, de 2,5 litros que deve gerar cerca de 400 cv – no RS3 o mesmo propulsor entrega 367 cv.

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Esse nervoso TT terá como padrão o câmbio manual, mas os futuros compradores poderão optar também pela transmissão automatizada de dupla embreagem, ambas de seis marchas. A tração integral Quattro é padrão nos dois casos.

R8 Spyder. Quase escondido nas fotos é possível ver apenas um pedaço da traseira da versão conversível do esportivo alemão. O modelo, como na geração anterior, terá apenas teto de lona e as características saídas de ar do motor atrás de cada banco.

Na frente ele será igual ao R8 cupê. A diferença essencial fica no peso extra, devido aos reforços na carroceria para manter a rigidez estrutural e segurança com a ausência do teto.


Sob o capô, as mesmas opções que já existem: o V8 de 5,2 litros que já equipava a antiga geração, mas com diversas melhorias, que agora entrega 540 cv na versão de entrada e 610 cv na Plus. Diferente do TT RS, o R8 Spyder será oferecido unicamente com câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”