Você está lendo...
Confira os preços do novo Honda Civic
Notícias

Confira os preços do novo Honda Civic

Honda Civic ganha inédito motor 1.5 turbo, câmbio do tipo CVT e quatro opções de acabamento

20 de jul, 2016 · 8 minutos de leitura.

Publicidade

 Confira os preços do novo Honda Civic
Versão Sport traz detalhes como rodas escurecidas

A nova geração do Honda Civic – décima no mundo – será lançada no Brasil no dia 25 de agosto. O modelo traz nova plataforma e diversas alterações no conjunto mecânico. Além disso, há agora mais opções de acabamento, além de diversos itens tecnológicos.

O preço do modelo, que é produzido em Sumaré (SP), parte de R$ 87.900 na versão Sport e chega a R$ 124.900 na Touring (veja tabeça completa abaixo).

Publicidade


A linha de motores tem duas opções. O 2.0 flexível é o mesmo da geração anterior, com até 155 cv de potência. Porém, de acordo com a Honda, ele passou por alterações para poder ser combinado ao câmbio CVT, inédito na linha Civic. Com isso, ficou mais econômico, também de acordo com a montadora.

A outra opção de motor é nova. Trata-se do 1.5 turbo, apenas a gasolina. Esse propulsor por ora é importado dos Estados Unidos, mas deve passar a ser feito no País – a data para a nacionalização ainda não está prevista.

O motor 1.5 gera 173 cv e 22,4 mkgf a 1.700 rpm. Ele só é vendido junto com o câmbio CVT, que também é novo, e, diferentemente da maioria das transmissões desse tipo, traz conversor de torque – o que o deixa mais rápido que outras opções continuamente variáveis do mercado. Esse propulsor é exclusivo da versão Touring.


As demais (EX, EXL e Sport) vêm com a combinação de motor 2.0 com câmbio CVT. Porém, a Sport pode ter o câmbio manual de seis marchas usado na geração anterior – esta, a propósito, é a versão mais barata.

Visualmente, o Civic é bem parecido com as versões vendidas no restante do mundo. Na comparação com o modelo norte-americano, que o Jornal do Carro avaliou em maio, as versões nacionais só se diferenciam pela cor dos repetidores de setas junto às rodas – no carro nacional são transparentes e no americano são amarelos.

A nova plataforma permitiu à Honda deixar o sedã mais espaçoso. O porta-malas, por exemplo, agora tem 525 litros. O espaço para as pernas no banco traseiro foi aumentado em 2,7 centímetros. Em compensação, o carro passa a ter túnel central alta, o que acaba prejudicando a acomodação do passageiro do meio na parte de trás.


Também são benefícios da plataforma a redução do peso – são 22 kg a menos que no Civic anterior – e a rigidez torcional ampliada em 25%. As suspensões são independentes nos dois eixos.

Equipamentos. Todos os Civic saem de fábrica com ar-condicionado digital, sistema de som com entrada USB e conexão Bluetooth, controlador de velocidade de cruzeiro, câmera de ré, e freio de estacionamento eletrônico, entre outros itens. Nas versões com câmbio CVT, há hastes para trocas de marcha atrás do volante (apesar de as relações serem infinitas, a transmissão tem sete marchas “virtuais”).

No quesito segurança, todas as versões trazem controles eletrônicos de estabilidade e tração, sistemas de partida em aclives e de vetorização de torque, lanternas de LEDs e air bags frontais, laterais e do tipo cortina.


A versão EX se diferencia pela grade frontal cromada, as rodas de 17″ diamantadas, os retrovisores rebatíveis eletricamente, a tela de 5″ para o sistema de som, o velocímetro digital e os bancos de couro.

A EXL traz todos os itens da EX e acrescenta duas zonas de temperatura para o ar-condicionado digital e sistema multimídia com tela de 7″, GPS, interface para smartphones – compatíveis com Android Auto e Apple Car Play, entre outros itens.

A Sport se diferencia por itens que dão ao sedã aspecto mais esportivo, como as rodas escurecidas de 17″ e a grade exclusiva. Não há central multimídia – o sistema de som é o mesmo da EX.


As principais inovações tecnológicas estão concentradas na Touring. Há painel de instrumentos parcialmente virtual, sistema que projeta imagens de câmeras na tela central para reduzir os pontos cegos e faróis totalmente de LEDs. A versão tem ainda partida por botão, chave que permite destravar as portas por aproximação, banco do motorista com ajustes elétricos e teto solar.

PREÇOS

Sport manual – R$ 87.900
Sport CVT – R$ 94.900
EX – R$ 98.400
EXL – R$ 105.900
Touring – R$ 124.900


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”