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F1 pode ter corrida noturna em Las Vegas
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F1 pode ter corrida noturna em Las Vegas

CEO da empresa que controlará a Fórmula 1 a partir de abril quer aumentar o calendário

17 de nov, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 F1 pode ter corrida noturna em Las Vegas
Por enquanto, a corrida de Cingapura é disputada inteiramente à noite

Uma nova Fórmula 1 pode estar prestes a dar as caras por aí, depois da compra de 20% de suas ações pela Liberty Media. Com a expectativa de que, em abril, a empresa americana assuma o controle acionário da categoria, são esperadas mudanças no calendário.

Entre as principais novidades, poderá haver uma corrida noturna em Las Vegas, nos Estados Unidos. “Eu particularmente gosto da ideia”, disse o CEO da companhia, Greg Maffei durante uma conferência em Barcelona, na Espanha, sobre tecnologia e mídia.

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As equipes acreditam que o atual calendário, com 21 corridas, é o máximo possível para uma temporada. Contudo, Maffei considera o aumento. “Obviamente, há um limite de quantas provas você pode disputar, mas eu acredito que ainda há um pequeno espaço.”

Como argumento, ele usou o fato de que aumentar o calendário é financeiramente vantajoso para as equipes, a Liberty e a Federação Internacional do Automóvel (FIA).

No entanto, a categoria sofre para manter seu calendário atual. Há risco de perder as provas da Alemanha e do Brasil, que não estariam encontrando um ponto de equilíbrio com Bernie Ecclestone, por ora chefe máximo da categoria, para renovação dos acordos.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”