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Massa ganha carro da Williams como presente de despedida
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Massa ganha carro da Williams como presente de despedida

Modelo  é o mesmo usado pelo piloto brasileiro em seu último GP do Brasil, há duas semanas

27 de nov, 2016 · 4 minutos de leitura.

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 Massa ganha carro da Williams como presente de despedida
Felipe Massa e seu carro antes do GP do Brasil de 2016, em Interlagos

A carreira de Felipe Massa na Fórmula 1 chegou ao fim deste domingo, após o encerramento do Grande Prêmio de Abu Dabi, no qual se classificou em nono lugar. Ele deixará a categoria, no entanto, com um presente muito especial: o carro da Williams com o qual disputou seu último Grande Prêmio do Brasil, duas semanas atrás, em Interlagos, na zona sul da cidade de São Paulo.

A surpreendente notícia foi dada a Massa na noite deste sábado (26), durante uma festa que a equipe preparou para Massa no circuito de Yas Marina. Além dos integrantes da equipe, a homenagem também contou com a participação de funcionários da Sauber, o primeiro time de Massa na Fórmula 1, e de outros pilotos.

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Massa ganhou da Williams uma seleção de fotos com seus melhores momentos na Fórmula 1 – em todas as equipes (além de Sauber e Williams, ele correu pela Ferrari, com a qual conquistou suas onze vitórias). Depois, a diretora do time, Claire Williams, surpreendeu o piloto anunciando que ele ganharia também o carro de presente.

O modelo usado por Massa no Grande Prêmio do Brasil teve a famosa pintura da Martini personalizada com o nome do piloto.

Massa abandonou aquela corrida e decidiu voltar aos boxes caminhando. Emocionado, ele foi ovacionado pelo público, o qual agradeceu. A cena foi a mais impactante da temporada da Fórmula 1 que se encerrou hoje.


Sobre a aposentadoria, Massa ressaltou ontem, durante a festa de despedida, que está convicto de que tomou essa decisão no momento certo. Ele, no entanto, deve permanecer no automobilismo. Os caminhos mais prováveis são o Campeonato Alemão de Turismo (DTM) ou a Fórmula E.

Também se despediu neste domingo da Fórmula 1 o campeão de 2009, Jenson Button, da McLaren. A partir do ano que vem, o britânico disputará o Rally Cross, categoria no qual seu pai, John Button, foi piloto.

Button não completou o Grande Prêmio de Abu Dabi, vencido por Lewis Hamilton. Nico Rosberg, com a segunda colocação, conquistou seu primeiro título da categoria.


Atrás dos dois pilotos da Mercedes, cruzou a linha de chegada o tetracampeão Sebastian Vettel (Ferrari), que, com pneus mais novos no fim, fez três ultrapassagens (sobre seu companheiro Raikkonen e a dupla da Red Bull) e brigou pela vitória com a dupla do time alemão. Vettel foi o melhor piloto do dia.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”