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No 1º mês de vendas, Compass dispara na liderança do segmento
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No 1º mês de vendas, Compass dispara na liderança do segmento

Segundo carro da Jeep produzido no Brasil teve emplacamentos mais de quatro vezes superior ao do segundo colocado, Hyundai ix35

30 de nov, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 No 1º mês de vendas, Compass dispara na liderança do segmento
Modelo teve 2.325 unidades emplacadas em novembro

O Jeep Compass estreou bem no ranking de vendas. No primeiro mês, ele registrou 2.325 unidades emplacadas, segundo dados preliminares obtidos pelo Jornal do Carro – no período entre 1º e 29 de novembro. Mesmo faltando um dia para o fechamento do mês, o novato já tem a liderança do segmento de utilitários-esportivos (SUVs) médios garantida.

Isso porque suas vendas foram quatro vezes superiores às do segundo colocado, o Hyundai ix35, que até então era o líder da categoria. O modelo teve 548 unidades emplacadas no período.

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Outro mérito do Compass, cujas vendas começaram em 5 de novembro, é ter vendido pouco menos que todos os outros rivais do segmento juntos. Somando os emplacamentos dos demais modelos, o total é de 2.655 exemplares.

O terceiro lugar da categoria ficou com o Sportage, que mudou de geração neste ano e mostra reação da Kia – cujas vendas vinham caindo muito nos próximos meses. Ele teve 476 emplacamentos. Em seguida, aparece o Audi Q3 (316).

O Compass é o segundo modelo da Jeep produzido atualmente no Brasil, depois do Renegade, que foi lançado no ano passado. Ambos são feitos em Goiana (PE) junto com a picape Toro, da Fiat, que, assim como a montadora americana, pertence do Grupo FCA.


VEJA OS DEZ SUVS MÉDIOS MAIS VENDIDOS
(De 1º a 29 de novembro)

1º Jeep Compass – 2.325 unidades
Hyundai ix35 – 548
3º Kia Sportage – 476
4º Audi Q3 – 516
5º BMW X1 – 297
6º Mercedes-Benz GLA – 277
7º Mitsubishi ASX – 272
8º Land Rover Range Rover Evoque – 164
9º Honda CR-V – 128
10º Hyundai New Tucson – 82

GALERIA: OS SUVS MAIS VENDIDOS EM OUTUBRO DE 2016


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.