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GM passa a cobrar pelo serviço OnStar no Brasil
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GM passa a cobrar pelo serviço OnStar no Brasil

São três planos oferecidos pela fabricante, no valor de R$ 50, R$ 65 ou R$ 80 por mês

10 de dez, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 GM passa a cobrar pelo serviço OnStar no Brasil
Tecnologia foi lançada no País a bordo do Cruze em 2015 e seu uso até agora era gratuito

A General Motors passará a cobrar os clientes brasileiros pelo uso da tecnologia OnStar a partir da segunda quinzena de dezembro. Trata-se de um sistema que oferece serviços de emergência, segurança, navegação, diagnóstico, concierge e conectividade por meio de uma central, com a qual o motorista fala diretamente a partir do carro ao pressionar um botão localizado junto ao espelho retrovisor interno. O OnStar funciona também remotamente, a partir de um app para smartphones.

A fabricante lançou o OnStar no Brasil em 2015, a bordo do Cruze. Desde então ela não cobrava pelo uso do sistema.

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Agora são três categorias oferecidas: por R$ 50 ao mês o motorista tem direito a plano denominado Safe, que traz serviços de assistência de recuperação veicular, sensores para prevenir furto, dagnóstico remoto, diagnóstico avançado, travar/destravar portas e luzes e acionar a buzina, alertas de segurança para valet, velocidade e movimento e siga-me/localize-me.

Por mais R$ 15 ao mês (R$ 65) somam-se chamadas de emergência pelo app ou botão SOS no veículo, monitoramento em rota, resposta automática de acidentes e socorro mecânico e elétrico via Chevrolet Road Service. Neste plano, chamado Protect, haverá cortesia de três meses.

O mais caro é o Exclusive, a R$ 80 mensais, que adiciona também navegação por setas, navegação integrada, envio do destino ao MyLink (sistema multimídia) por meio do botão OnStar no veículo ou pelo aplicativo, informações sobre Pontos de interesse e ‘Concierge’.


O pagamento pode ser realizado por boleto ou cartão de crédito, segundo a fabricante.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”