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Encontro para matar saudades
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Encontro para matar saudades

No final de semana passado, foi realizada mais uma edição do Encontro Paulista de Autos Antigos, em Águas de Lindoia, interior paulista. Maior do gênero na América Latina, evento reuniu mais de mil veículos clássicos. Confira aqui alguns dos destaques

02 de jul, 2011 · 5 minutos de leitura.

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 Encontro para matar saudades
Nícolas Borges

Águas de Lindoia (SP) –
O evento bienal realizado em Araxá (MG) pode até ser o mais pomposo do antigomobilismo brasileiro, mas em tamanho, o Encontro Paulista de Autos Antigos de Águas de Lindoia é imbatível. Organizada pela Sociedade Feminina de Autos Antigos e realizada no fim de semana passado, a 16ª edição reuniu mais de mil veículos, somando os cerca de 600 da exposição oficial, os 300 que estavam à venda e outra centena espalhada pelas ruas.

A qualidade andou junto com a quantidade, pois entre tantos carros, caminhões e até ônibus antigos, havia exemplares de alto valor histórico. Como bem exemplificam os grandes campeões do evento, o Mercedes-Benz 320 Mannheim Roadster 1938, eleito o “Best of Show”, e o Fúria GT 1971, escolhido como o melhor nacional. Veja os dois e outros destaques abaixo.


320 Roadster –
Além da beleza, há outro bom motivo para este Mercedes-Benz de 1938 ter sido eleito o melhor do evento. Trata-se do único exemplar restante no mundo com esta carroceria, feita na fábrica de Sindelfingen, ã época, especializada em modelos sob encomenda


Maxwell –
De 1917, foi o carro mais velho do encontro. A marca nasceu em Nova York (EUA), em 1904, se mudou para Indiana e, enfim, para Detroit. Morreu em 1925, sendo incorporada à Chrysler

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GMC –
Este caminhão americano, de 1946, era um dos mais curiosos do evento, entre vários pesados. Ainda na ativa, se destaca pela cabine elevada, acima do motor – em inglês, cabin over engine


Roadmaster – Um dos nomes fortes da Buick. Exemplar acima é de 1949. Um ano antes, foi o primeiro carro de passeio a ter conversor de torque no câmbio Dynaflow, automático (Foto: Nícolas Borges/AE)


Volkswagen –
Fusca alemão de 1952, chamou atenção por ‘contar’ a própria história em um papel no capô. Foi o 2º VW de Pirassununga (SP) e futura dona é um bebê de 9 meses (Foto: Nícolas Borges/AE)


Carabela – Feito na Argentina pela IKA em 1958, trata-se de um modelo da marca americana Kaiser. Em 1962 a produção foi encerrada. Propulsor é 3.7 de 6 cilindros, que desenvolve 117 cv de potência


Uirapuru –
Com motor Chevrolet, é dos esportivos mais importantes produzidos no Brasil. O Brasinca feito em 1966 estava exposto ao lado de um simpático minicarro da época, que o imitava


Galaxie perua –
Ford do Brasil teria feito em 1969, a partir do sedã, três peruas adaptadas para ambulância. Esta seria a única restante. Nem nos EUA o carro teve tal carroceria


Fúria GT –
Melhor nacional do encontro é de 1971 e tem propulsor Alfa Romeo. Competiu também com motores BMW e Chevrolet. Nas ruas foi o Bianco, com motor VW a ar (Fotos: Larissa Costa/Divulgação)

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