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Soluções para inclusão sobre rodas
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Soluções para inclusão sobre rodas

A 10ª Reatech, Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, reúne soluções para facilitar a vida dos portadores de necessidades especiais. Há várias montadoras no evento, que vai até amanhã

16 de abr, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Soluções para inclusão sobre rodas

MARCELO FENERICH

A 10ª edição da Reatech, Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, reúne soluções para facilitar a vida dos portadores de necessidades especiais. Há várias montadoras entre os expositores do evento, que vai até amanhã. Além das fabricantes, estão na feira empresas especializadas em aparelhos que podem ser adaptados aos veículos.

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Das novidades, destaque para o Peugeot Partner com o piso rebaixado, as rampas telescópicas e o TDriveN2.

O sistema, da Cavenaghi, permite que o motorista acione, por meio de comando de voz, dispositivos como buzina, setas, limpador do para-brisa e faróis. Isso sem precisar tirar as mãos do volante.


Durante o evento será possível fazer test drive de carros adaptados de Chevrolet, Citroën, Fiat, Ford, Honda, Peugeot, Nissan, Toyota e Volkswagen. Para guiar os automóveis é preciso ter CNH. Triciclos também estão disponíveis.

Estatísticas
Segundo os organizadores do evento, cerca de 15% da população brasileira tem algum tipo de necessidade especial. Além disso, 500 pessoas passam a ter alguma deficiência todos os dias. O setor movimenta em torno de R$ 1,5 bilhão no País por ano.


10ª Reatech
ONDE:
CENTRO DE EXPOSIÇÕES IMIGRANTES (ROD. DOS IMIGRANTES, KM 1,5, ZONA SUL)
QUANDO: HOJE E AMANHÃ, DAS 10H ÀS 19H
ENTRADA: GRÁTIS
TRANSPORTE: GRÁTIS (IDA E VOLTA) SAINDO DO METRÔ JABAQUARA (LINHA 1-AZUL)

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”