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Novidades nos segmentos de transporte de cargas e logística são as atrações da 18ª edição da Fenatran, evento que acontece até sexta, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na zona norte da capital, das 13h às 21h

26 de out, 2011 · 3 minutos de leitura.

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MARCELO FENERICH

Tecnologias para o setor de transportes e novidades nos segmentos de caminhões e carretas são os destaques da 18ª edição da Fenatran. O evento vai até sexta-feira na capital e reúne mais de 360 expositores, entre eles diversas montadoras. Há também lançamentos de produtos e serviços para o setor de logística.

A Volvo, por exemplo, apresenta o caminhão pesado FH 540cv e o Dynafleet, uma tecnologia que possibilita verificar remotamente o posicionamento e rotas dos veículos, o que ajuda no gerenciamento da frota.

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Já a Iveco traz a linha Ecoline 2012, com motores mais potentes e menos poluentes, que atendem às normas do Euro 5.
Da Fiat, destaque para os modelos comerciais. A fabricante mostra pela primeira vez o novo Uno Furgão.

A Renault apresenta as linhas 2012 de Master e Kangoo. De acordo com o vice-presidente comercial, Gustavo Smith, a empresa registrou crescimento de 40% nesse segmento.

A Fenatran também é palco para a estreia mundial do caminhão International AeroStar. Já no estande da Ford, os modelos que mais chamam a atenção são Shelby Truck, inspirado no Mustang, e o Black Truck, com pintura de efeito camaleão.


Test-drive
O evento também tem um espaço para test-drive de caminhões, o Sambódromo. “É como uma prova prática. Antes o motorista tem de apresentar a CNH com categorias D ou E e passar por um teste de bafômetro”, informa o presidente da Fenatran, Hercules Ricco.

A Fenatran ocorre no Pavilhão de Exposições do Anhembi das 13h às 21h. Porém, é exclusivo para industriais, comerciantes e técnicos do setor. Quem não se credenciou tem de pagar R$ 50.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”