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Campeonatos de Turismo além das “bolhas”
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Campeonatos de Turismo além das “bolhas”

Apesar do nome, Copa Petrobras de Marcas é diferente de outras categorias de turismo mundial, como o Mundial de Carros Turismo (FIA WTCC), que teve etapa aqui, em março. Assim como na Stock Car V8, os carros têm a mesma estrutura de chassi, motor e...

13 de nov, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Campeonatos de Turismo além das

No próximo fim de semana, ocorre no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina (PR), a sétima e última etapa da Copa Petrobras de Marcas, como passou a se chamar o Brasileiro de Marcas. Apesar do nome, o campeonato iniciado neste ano é bem diferente de outras categorias de turismo mundial, como o Mundial de Carros Turismo (FIA WTCC), que teve etapa aqui, em março. Assim como na Stock Car V8, todos os carros têm a mesma estrutura de chassi, motor e câmbio.

Na Copa Petrobras, o propulsor é da argentina Berta e a transmissão, da inglesa XTrac. O chassi é responsabilidade da brasileira J.L e a carroceria é do tipo “bolha”.

No FIA WTCC, os carros enquadram-se no chamado Grupo A da Federação Internacional do Automóvel (FIA). São modelos de rua, com produção mínima de 2.500 unidades em um ano e adaptações. Os motores são de quatro ou seis cilindros, produzidos pelas próprias fábricas, assim como as caixas de câmbio.

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O uso comum de componentes também existe na alemã DTM (masters de carros turismo alemães, em tradução livre). Quando a categoria voltou, em 2000, adotou-se mesmo chassi para todas as equipes para reduzir custos. Na temporada encerrada no domingo passado os motores eram Audi e Mercedes-Benz. A próxima contará também com propulsores BMW. Todos têm de cumprir algumas normas: são V8 com 4 litros de cilindrada e, no máximo, 470 cv de potência.

Diferença na terra
O Campeonato Mundial de Rali é um misto de conceitos. Na WRC, principal categoria, os carros são também do Grupo A, com motor quatro-cilindros 1.6 turbo e potência limitada a 300 cv. Extensas modificações são feitas na suspensão, sistemas eletrônicos e no câmbio (sequencial de seis marchas). A tração é sempre 4×4.

Já a P-WRC inclui os carros dos Grupos N (4×4) e R (4×2). Como indica a sigla P (de produção), os modelos são quase iguais aos “de rua”. Há adaptações estruturais para aumentar a segurança e motores de até 300 cv.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.