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Instalação de GPS integrado exige cuidado
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Instalação de GPS integrado exige cuidado

Belisa FrangioneNavegadores GPS originais de fábrica estão cada vez mais comuns em carros nacionais, argentinos e mexicanos – já eram... leia mais

22 de nov, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Instalação de GPS integrado exige cuidado

Belisa Frangione

Navegadores GPS originais de fábrica estão cada vez mais comuns em carros nacionais, argentinos e mexicanos – já eram habituais em importados sofisticados. Nos modelos que não têm, há possibilidade de instalar o recurso integrado ao painel no mercado de reposição. Porém, a maioria vem atrelada a uma central multimídia, e os preços pesquisados pela reportagem partem de R$ 1.900.

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Na hora da instalação, o principal risco é danificar a parte elétrica do veículo, o que pode causar perda da garantia original de fábrica, além de prejuízo. “Trata-se de um processo invasivo, pois é preciso abrir quase todo o painel. A fiação do carro pode não ser preparada para receber todo o aparato”, diz o analista do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) André Horta.

Para aumentar a segurança ao volante, a recomendação é usar sempre o comando de voz para a navegação. “Prefira os mapas narrados para não ter de desviar os olhos”, diz o o conselheiro da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE) Francisco Satkunas.

“Com um GPS intregrado, não é necessário carregar a bateria constantemente. E a ausência do aparelho no vidro deixa de ser chamariz para furtos”, afirma o gerente comercial da Navbras Acessórios Automotivos, Vinícius Hamer.
Consultadas, Volkswagen, Honda e Peugeot, que trazem o conjunto de série em alguns de seus veículos, informaram que não há a possibilidade de instalá-lo nas concessionárias.


Já no mercado de reposição, a JSR (3872-3340), na zona oeste oferece, centrais a partir de R$ 1.900. Também na zona oeste, a Leandrini (3138-3838) tem preços de R$ 2.600 a R$ 7.500.

A vantagem da central multimídia é que, além do sistema de navegação, ela agrega reprodutores de som e vídeo com entradas para diversos tipos de mídia. Em algumas, há até TV digital e sensor de ré.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”