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Renault Fluence manual vai bem
Avaliação

Renault Fluence manual vai bem

Por R$ 59.990, a versão mais em conta do Renault Fluence, Dynamique com câmbio manual, é uma boa opção não só para frotistas. Conforme a fabricante, ela responde por 30% dos emplacamentos do sedã produzido na Argentina

04 de mai, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Renault Fluence manual vai bem

Luís Felipe Figueiredo

Por R$ 59.990, a versão mais em conta do Renault Fluence, Dynamique com câmbio manual, é uma boa opção não só para frotistas. Conforme a fabricante, ela responde por 30% dos emplacamentos do sedã produzido na Argentina. As mais vendidas são as com a transmissão CVT (continuamente variável), Dynamique e Privilège.

Com a caixa de seis velocidades e o motor 2.0 flexível de até 143 cv, a tabela do sucessor do Mégane é mais em conta que as das versões equivalentes dos rivais mais vendidos. O Honda Civic LXS, por exemplo, parte de R$ 66.660 com o 1.8 de até 140 cv e cinco marchas.

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Já o Toyota Corolla XLi começa em R$ 64.500, (1.8 de até 144 cv e seis marchas). Nesse quesito o Renault só fica atrás do Kia Cerato, que também tem seis marchas e preço inicial de R$ 53.400. Mas o propulsor do sul-coreano é 1.6 a gasolina de 126 cv.

A versão manual do Fluence exibe as mesmas qualidades das outras duas (Dynamique CVT e Privilège), como o bom isolamento acústico, suspensão bem acertada e direção com ótima assistência elétrica. E também os defeitos, como acabamento com plástico de qualidade mediana (há, inclusive, diferença entre os compostos usados nas portas, pior nas traseiras).


O motorista pode guiar “pulando” marchas, utilizando facilmente na cidade a primeira, a terceira e a quinta apenas. Na estrada, em sexta, o conta-giros marca cerca de 3 mil rpm aos 120 km/h. O câmbio tem comando leve, mas poderia ser mais preciso nos engates da quarta e da sexta marchas.

A ampla lista de itens inclui ar-condicionado de duas zonas, seis air bags, ABS, toca-CDs com leitor de MP3 e entrada USB e sensores de chuva e acendimento dos faróis. Os opcionais são bancos de couro (R$ 1.800) e teto solar elétrico, a R$ 2.500. Fazem falta sensores de estacionamento na traseira (de série na Privilège), pois a visibilidade é ruim.


De cor sólida, só há a branca. Pelas seis opções metálicas são mais R$ 850.

FOTOS: SÉRGIO CASTRO/AE


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