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BMW K 1300 GT é a exclusividade sobre duas rodas
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BMW K 1300 GT é a exclusividade sobre duas rodas

Nova versão apresentada no Principado de Mônaco, na Europa e batizada de Exclusive Edition tem motor quatro-cilindros de 1.293 cm3, farol de xenônio, computador de bordo e até controle de tração - que se adapta ao estilo do motociclista

03 de jul, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 BMW K 1300 GT é a exclusividade sobre duas rodas

LEANDRO ALVARES

A BMW lançou na Europa uma série especial da K 1300 GT. Batizada de Exclusive Edition (edição exclusiva), a supermoto foi apresentada em Mônaco. Reconhecida por seus atributos em termos de conforto e segurança, a moto alemã pertencente à categoria Gran Turismo ganhou ainda mais requintes tecnológicos.

Estradeira ganhou versão Exclusive Edition (Fotos: Divulgação)

Estradeira ganhou versão Exclusive Edition (Fotos: Divulgação)

A nova versão já está à venda no mercado europeu por 19.450 euros, aproximadamente R$ 43 mil.
Equipada com motor quatro-cilindros de 1.293 cm³, a Exclusive Edition traz de série itens sofisticados, como manoplas e assentos com revestimento especial e aquecedores. O farol é de xenônio, há computador de bordo e limitador de velocidade.

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Para aprimorar a ciclística, a BMW incorporou dispositivos como o ASC, que permite ajustar eletronicamente o controle de tração conforme a aderência do piso. Há também o ESA II, sistema de ajuste eletrônico da suspensão, que, entre outras funções, adapta a K 1300 ao estilo de pilotagem do motociclista. Outro que contribui para a segurança é o controle da pressão dos pneus. Com vocação para longas viagens, a Exclusive Edition recebeu baús laterais rígidos e um bauleto traseiro de 49 litros. Todos são pintados da mesma cor da carenagem (cinza perolizada).

A BMW ainda não tem previsão de quando e se irá trazer o modelo ao País. No mercado nacional, a série padrão da 1300 GT é tabelada a R$ 94.900. Com 160 cv, tem transmissão por eixo cardã e freios ABS, entre outros itens.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”