TEXTO: TIÃO OLIVEIRA
FOTOS: SÉRGIO CASTRO/AE
A próxima geração do Fusion será revelada em janeiro, durante o Salão de Detroit (EUA). Enquanto isso, no Brasil, a principal novidade do Ford mexicano é a opção 4×2 da versão V6, topo de linha, tabelada a R$ 94.360.
A maior diferença em relação à configuração AWD, que continua à venda, é a lista de itens de série. Além da tração apenas na dianteira, não há sistema de auxílio em manobras, que inclui câmera de marcha a ré.
A ausência desses equipamentos representa uma diferença de R$ 9 mil a menos na tabela. Isso o torna bem interessante, pois a opção 4×2 preserva todas as virtudes da mais cara, em especial o motorzão V6 de 243 cv. Com comando variável de admissão, oferece respostas rápidas.
No mais há todos os itens comuns a sedãs do segmento. Como seis air bags, controle eletrônico de estabilidade e tração, ar condicionado digital de duas zonas e direção elétrica. Complementam o pacote o ótimo sistema de som com 12 alto-falantes.
Outra virtude do Fusion é o amplo espaço. Há conforto para cinco e o porta-malas é mais do que suficiente para acomodar a bagagem de toda essa gente.
Bom também é o funcionamento da suspensão, independente nas quatro rodas. Precisa, para o Brasil ela tem ajuste mais firme que o acerto molengão dos carros vendidos nos EUA, o principal mercado desse Ford.
O comportamento do sedã lembra o de médios, apesar dos 4,84 metros e 1605 quilos – o 4×2 é 87 quilos mais leve que o 4×4.
Agrada também a central multimídia. Além de ser fácil de usar, conta, entre outros recursos, com disco com 10 Gb de capacidade de armazenamento.
Mas é nela que também está o maior “pênalti” do Fusion. Embora o carro tenha navegador por GPS, o sistema não tem o mapa do Brasil e fica o tempo todo mostrando que o carro está no meio do Golfo do México.