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Brabus faz Maybach S600 com 900 cv
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Brabus faz Maybach S600 com 900 cv

Rocket 900 tem preparação especial para fazer V12 entregar mais potência sem perder todo o luxo do modelo original

01 de abr, 2017 · 2 minutos de leitura.

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 Brabus faz Maybach S600 com 900 cv
Brabus Rocket 900

A Brabus revelou novas imagens do novo Rocket 900, baseado em ninguém menos que no Mercedes-Maybach S600, a versão de topo da gama de alto luxo da fabricante alemã. A preparadora deverá manter todo o requinte, mas vai adicionar potência ao V12 do modelo.

Como o nome sugere, a Brabus fez mudanças para elevar as cifras para 900 cv extraídos do propulsor biturbo. O torque chega a absurdos 153 mkgf, o suficiente para levar essa limousine de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e à velocidade máxima de 350 km/h.

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Por fora, algumas mudanças distinguem o modelo mais esportivo. A Brabus instalou novos parachoques, grade frontal e rodas de 21 polegadas típicas da preparadora. Por dentro, couro claro e escuro contrastantes, num arranjo bem menos discreto do que o original adotado pela Maybach.

Todos esses extras não sairão baratos. A Brabus estima que cada unidade do Rocket 900 custe 500 mil euros, cerca de R$ 1,65 milhão em conversão direta. Por aqui, certamente custaria bem mais, considerando que um Mercedes-Maybach S500, com motor V8, sem preparações, já custa cerca de R$ 1,23 milhão.



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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.