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Último Mercedes com motor central será leiloado por R$ 8,5 milhões
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Último Mercedes com motor central será leiloado por R$ 8,5 milhões

Cupê CLK GTR tem um V12 de 6,9 litros e 604 cv que pode levá-lo aos 344 km/h

Redação

02 de mai, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Foto: Mercedes-Benz
Crédito:

Muito antes de criar o AMG GT, a Mercedes-Benz já tinha belos carros esportivos de alto desempenho em seu currículo. Um desses modelos marcantes, e que está prestes a ser leiloado na cidade alemã de Recklinghausen, é o CLK GTR.

Criado para correr a 24 Horas de Le Mans e posteriormente homologado para uso em rodovias, o modelo traz um grandioso motor V12 de 6,9 litros, 604 cv e tração traseira, instalado na parte central do chassi – foi o último modelo da marca com o propulsor nessa posição. O estilo do carro é próximo ao de um cupê CLK de rua, mas sua execução se assemelha à de um protótipo de corrida.

Associado a uma transmissão sequencial de seis marchas, o conjunto consegue fazer o carro acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos e atingir a velocidade máxima de 344 km/h, especialmente impressionante nos anos 90.

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Depois de 2 protótipos de fábrica e 7 de corrida, foram produzidos 20 exemplares do CLK GTR cupê e seis da versão conversível. Seu preço sugerido de US$ 1,5 milhão (R$ 4,77 milhões) fez do modelo o mais caro de sua época.

E o tempo só valorizou o passe dessa relíquia: a unidade de 1999 que será leiloada na Alemanha tem lance inicial de € 2,45 milhões, quantia equivalente a R$ 8,5 milhões. O que nos mostra que, em alguns casos, carro pode ser um excelente investimento!

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.