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Elon Musk afirma que Model Y deverá chegar em 2020
Tecnologia

Elon Musk afirma que Model Y deverá chegar em 2020

Possível crossover pode ser construído sobre uma nova plataforma

Redação

06 de mai, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Tesla Model 3
Tesla Model 3
Crédito:Divulgação/Tesla

Em conferência com acionistas sobre os resultados de sua empresa, a Tesla, Elon Musk afirmou que, caso a companhia queira cumprir a meta de construir um milhão de carros até o fim da década, “nós precisaríamos lançar o Model Y em 2020 ou, no melhor dos cenários, no final de 2019”. Musk revelou que o carro seria construído a partir de uma nova plataforma.

As diferenças com a plataforma usada pelo Model 3 seria o maior nível de automação no processo de fabricação, velocidades mais rápidas de transferências de dados e uma nova voltagem base. Além dos detalhes do Model Y, que já foi cotado para ser um crossover ou uma picape, Musk disse que o caminhão totalmente elétrico que está sendo construído pela Tesla usará partes do Model 3, principalmente no motor.

Confusão de nomes. Musk aproveitou a conferência para explicar a peculiaridade da nomenclatura da sua atual linha de veículos “S, 3 e X”. Segundo o executivo, a intenção original era lançar o “Model 3” como “Model E”, mas a Ford já havia registrado uma patente com a grafia. Por isso, Musk decidiu “inverter” a letra e usar um numeral.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”