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Novo Hyundai Tucson deve ter versão esportiva ‘de alto desempenho’
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Novo Hyundai Tucson deve ter versão esportiva ‘de alto desempenho’

Depois de preparar uma versão do i30, divisão “N” da montadora coreana trabalha em modelo especial para o SUV

Redação

23 de mai, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Crédito:Hyundai

Mais um modelo de alto desempenho da Hyundai está prestes a chegar ao mercado. Além do novo i30, previsto para o segundo semestre de 2017 no mercado internacional, o novo Tucson pode ter uma versão assinada pela divisão N, liderada pelo alemão Albert Biermann. A informação foi divulgada na última semana pelo site australiano Drive. Nenhuma das versões “nervosas” está prevista para o mercado brasileiro. De acordo com a publicação, Biermann afirmou que a versão “N” do i30 vai ser apenas o início da intervenção da divisão nos modelos coreanos.

“Começamos com o i30 e podemos ir para um SUV. Até agora, não tivemos limitações”, disse o alemão, para depois citar o Tucson como o provável próximo veículo a receber a assinatura. “Nós temos uma boa plataforma para fazer do Tucson um SUV de alto desempenho”, afirmou Biermann. Ainda segundo o site australiano, a montadora não planeja criar versões esportivas para modelos de luxo, como o sedã Genesis, que não é vendido no Brasil.

Biermann comanda o setor esportivo da Hyundai desde 2014, quando deixou a famosa divisão M da BMW, onde já atuava por mais de 30 anos e era, nos últimos meses, vice-presidente de engenharia.

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i30. Já rodando disfarçado em testes pela Europa, a versão esportiva do hatchback deve ter um motor 2.0 com potência entre 250 e 275 cv. Ele não deve ser o mais rápido da categoria, com chegada do novo Honda Civic Type R e de versões mais bravas do Ford Focus, mas deve ser divertido de dirigir. A nova versão deve ser mostrada sem camuflagem no próximo final de semana, durante a realização das 24h de Nurburgring, na Alemanha.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.