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Conceito VW Gen.E pode adiantar novo Golf
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Conceito VW Gen.E pode adiantar novo Golf

Marca diz que hatch é plataforma de pesquisa para elétricos de alta autonomia

Redação

03 de jul, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Fotos: Volkswagen
Crédito:

A Volkswagen está determinada a mudar sua imagem após o Dieselgate com o lançamento de várias linhas de modelos elétricos e híbridos. A última novidade é o protótipo Gen.E, curiosamente um hatch médio com proporções próximas às de um Golf. Tanto que o modelo já é considerado um provável estudo sobre a oitava geração do modelo.

Por enquanto, o Gen.E é descrito pela Volkswagen como um modelo de pesquisa para “a nova geração de veículos com mobilidade eficiente de longa distância com autonomia acima dos 400 km”. Além de baterias de alta capacidade, o Gen.E tem dois plugs para recarga, o que deve possibilitar o modelo ser carregado em casa ou em estações de carga rápida com corrente direta. Além disso, a marca diz que está cooperando com o desenvolvimento de robôs de recarga, que seriam usados em estacionamentos subterrâneos para repor as baterias dos carros estacionados.

O visual parece mesmo uma evolução do atual Golf, mas com cantos mais retos. As portas são do tipo asa de gaivota e abrem para cima, com maçanetas escondidas para melhor aerodinâmica. A coluna C ainda tem um prolongamento que forma um grande spoiler traseiro.

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Segundo a VW, o Gen.E foi feito sobre uma plataforma de baixo peso desenhada para máxima segurança em caso de acidentes. Por enquanto, ainda não há detalhes sobre o trem de força do hatch elétrico.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”