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Aliança Renault-Nissan é maior fabricante do mundo
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Aliança Renault-Nissan é maior fabricante do mundo

Montadora ultrapassou Volkswagen no primeiro semestre de 2017; Volkswagen e Toyota vêm em seguida

Redação

28 de jul, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Carlos Ghosn, CEO do grupo Renault-Nissan - Foto: Philippe Wojazer/Reuters
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A Aliança Renault-Nissan assumiu o posto de maior fabricante de carros do mundo, deixando a Volkswagen em segundo e a Toyota em terceiro lugar.

O grupo franco-japonês teve uma forte alta nas vendas graças a uma boa performance nos mercados de Ásia e África. Ao todo, já vendeu 5,2 milhões de veículos no mundo todo.

A surpresa mesmo é a própria Volkswagen ter conseguido manter um honroso segundo lugar, mesmo com as perdas bilionárias causadas pelo Dieselgate. Houve até um aumento de 0,4% nas vendas em relação ao mesmo período de 2016, com Seat e Bentley assumindo a frente como as marcas mais rentáveis do grupo.

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A Seat cresceu 13,7% enquanto a Bentley subiu bons 30,6%. A Volkswagen ficou praticamente estável, com 0,3% de alta. A Audi, no entanto, perdeu 4,7% de vendas mundiais. A VW tem se mantido forte na Ásia, onde o público parece não se importar muito com os escândalos de emissões protagonizados pelo grupo na Europa e nos Estados Unidos.

A PSA, a quinta maior montadora, apesar de ter registrado quedas de dois dígitos nas vendas de muitos de seus carros, ainda conseguiu uma alta de 2,4% no geral graças ao novo Citroën C3 e ao antigo Peugeot 405, ainda fabricado no Egito. O sedã dos anos 1980 vendeu nada menos que 122 mil unidades em 2017, alta de 1.656% em relação ao ano passado.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.