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Volkswagen Polo tem melhor índice de reparabilidade
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Volkswagen Polo tem melhor índice de reparabilidade

Em teste do CESVI Brasil, novo VW Polo atingiu melhor índice de reparabilidade do mercado

José Antonio Leme

06 de set, 2017 · 3 minutos de leitura.

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VOLKSWAGEN POLO
Crédito:FOTO: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Prestes a ser lançado, a nova geração do Volkswagen Polo já passou pelo teste de reparabilidade CAR Group do Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI Brasil). Essa avaliação indica a capacidade de baixo custo de manutenção em caso de colisão.

O Polo conseguiu a classificação 10, nota mais baixa atingida até agora por um modelo avaliado pelo CESVI, empatando com o Volkswagen Up!, único carro que havia conquistado essa pontuação até então.

Segundo a escala, que vai de 10 a 60, quanto menor a nota, menor é o custo e o tempo de reparo do veículo. No teste, os carros passam por impactos de baixa velocidade (15 km/h) com colisão de 40% da área dianteira e área traseira, respectivamente. Com isso é feito um cálculo , levando em conta a cesta de peças e o tempo de substituição para chegar a pontuação.

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Preços de revisão. Outro item divulgado pela marca foi o preço de revisão do hatch. Para as três primeiras revisões, de 10 mil, 20 mil e 30 mil km, o valor é de R$ 999 e inclui as peças substituídas e o valor de mão de obra já fechado.

Isso se o comprador fechar o pacote na aquisição do veículo, o que dá direito a fazer a revisão em qualquer concessionária e não só na que comprou o carro. Caso opte por realizar as revisões sem o pacote fechado, o valor ficaria em R$ 1.207 – 17% mais caro.

Preço das seis primeiras manutenções do Polo ou (60 mil km):


Volkswagen Polo 1.0 aspirado: R$ 2.674
Volkswagen Polo 1.6: R$ 3.017
Volkswagen Polo 1.0 TSI: R$ 3.036

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”