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Homem é multado duas vezes em oito minutos por telefone ao volante
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Homem é multado duas vezes em oito minutos por telefone ao volante

Motorista canadense terá que pagar mais de R$ 3 mil em multas por uso de smartphone enquanto dirigia

Redação

23 de set, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Foto: Fabrizio Costantini/The New York Times
Crédito:

Um homem foi multado duas vezes num espaço de oito minutos por usar o celular. As ocorrências foram registradas em Vancouver, no Canadá. O Departamento de Polícia da cidade está fechando o cerco contra motoristas que usam o telefone ao volante.

As leis locais descrevem a infração como “uso de dispositivo eletrônico”. O termo envolve qualquer tipo de interação com smartphones, desde enviar mensagens até fazer uma ligação propriamente dita

Cada infração custa 368 dólares canadenses, mas o motorista em questão já havia sido notificado outra vez. A segunda infração em menos de um ano faz o valor pular para 520 dólares canadenses. Por cada infração. O total chega a 1.240 dólares canadenses, mais de R$ 3 mil.

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Pela lei do estado de British Columbia, duas ou mais violações deste tipo incorrem numa revisão da permissão de dirigir. Além das multas, o motorista pode ficar de três meses a um ano banido das ruas.

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Jornal do Carro
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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.