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VW Virtus e Ka+ são destaques entre os sedãs
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VW Virtus e Ka+ são destaques entre os sedãs

Em seu segundo mês cheio de vendas, VW Virtus foi o terceiro sedã compacto mais vendido do Brasil

Rafaela Borges

04 de abr, 2018 · 3 minutos de leitura.

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VW Virtus
VW Virtus
Crédito:Foto: Rafael Arbex/Estadão
VW Virtus

VW Virtus e Ford Ka+ foram os destaques no segmento de sedãs médios em março. O Ka+ seguiu os passos do hatch, vice-líder de vendas no ranking geral.

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O modelo, que deverá mudar em breve, foi o segundo sedã compacto mais vendido do Brasil. Em março, ele somou 3.069 emplacamentos.

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Com isso, o Ka+ conseguiu ultrapassar rivais que tradicionalmente ficam à sua frente. Nesse grupo estão HB20S, Etios Sedan e Voyage.

O VW Virtus, por sua vez, foi o terceiro sedã compacto mais vendido. Ele ficou apenas dez unidades atrás do Ka+. Em março, totalizou 3.059 emplacamentos.

Considerando apenas o segmento de sedãs compactos premium, o VW Virtus, em seu segundo mês cheio de vendas, já é líder. No acumulado de janeiro a março, ele soma 4.600 unidades vendidas.


Esse número já coloca O VW Virtus à frente de Cobalt e City. No primeiro trimestre, o Chevrolet teve 3.812 exemplares comercializados. O Honda somou 2.691.

OS DEZ MAIS VENDIDOS

Voltando ao segmento de sedãs compactos como um todo, o Prisma, como já é tradição, liderou a categoria. O Chevrolet teve 6.616 unidades vendidas.


Esse número deu ao Prisma uma boa posição no ranking geral (veja abaixo), ele foi o quarto carro mais vendido do Brasil.

Atrás do Ka+ e do VW Virtus, aparece o Volkswagen Voyage. Quarto colocado, ele somou 2.797 emplacamentos.

O quinto lugar ficou com o Toyota Etios Sedan. O três-volumes feito em Sorocaba registrou 2.779 unidades vendidas.


O Nissan Versa, sexto colocado, teve 2.609 emplacadas, ante as 2.509 do HB20S, sétimo. Na oitava colocação apareceu outro estreante.

Lançado quase junto com o VW Virtus, o Fiat Cronos teve em março seu primeiro mês de vendas. Os emplacamentos totalizaram 1.579 exemplares.

O nono lugar ficou com o Renault Logan (1.524) e o décimo, com o Fiat Siena (1.433).


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”